WOOL regressa entre 26 de junho e 4 de julho. No futuro o objetivo é “crescer para as aldeias e Serra”

O Festival WOOL, que irá decorrer de 26 de junho a 4 de julho, foi ontem apresentado de forma oficial e as intervenções murais são o foco principal da programação, que apresenta dois artistas internacionais como o Coletivo Licuado, uruguaio e Marta Lapeña, de nacionalidade espanhola, e Daniel Eime e Thecaver, ambos portugueses.

Lara Seixo Rodrigues, uma das organizadoras do projeto, destacou também o trabalho do jovem arquiteto, Nuno Sarmento, que está a desenhar desde janeiro num rolo “os 10 anos de WOOL”, sendo que “ele já começou a desenhar desde o primeiro momento até agora, vai estar connosco durante o Festival e também vai desenhar os resultados de todo o evento”.


Nuno Sarmento “vai na segunda edição do WOOL e o rolo já tem 10 metros de comprimento, portanto nós estamos a estimar que ele chegue aos 30 metros”, adiantou Lara Seixo Rodrigues referindo que o resultado final do rolo vai ser apresentado apenas em setembro.

A organizadora do WOOL revelou que este ano foi criado “um pack com os nossos parceiros de alojamento, em que todos eles ofereceram 10% de desconto para as reservas que vão acontecer no período do festival, para fomentar ainda mais esta vinda à Covilhã, que nós já sabemos que acontece”.

No futuro, Lara Seixo Rodrigues contou que pretendem “crescer para as aldeias e para a Serra, envolvendo cada vez mais a comunidade”. “Nesse sentido interessava-nos trabalhar muito mais a questão das residências artísticas e consideramos que o Centro de Inovação e o Teatro também vão trazer isso”, acrescentou.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, sublinhou que o Festival “tem tudo a ver com o nosso ADN, com os têxteis, com os lanifícios e com o tratamento que ao longo de séculos foi dado aos panos e ao vestuário e faz com que a Covilhã se projete ainda mais em termos turísticos”.

Para Vítor Pereira “não há dúvida nenhuma que este museu a céu aberto, que ajudaram a construir ao longo destes anos, mudou a face do centro histórico da Covilhã”.

Referir que o Festival de Arte Urbana está orçamentado em 80 mil euros, suportado por parcerias e financiamentos paralelos e com o contributo de 50 mil euros por parte do Município da Covilhã.