Plataforma p’la Reposição das SCUT: Objetivo é a abolição para residentes no próximo ano

O Conselho Geral da Plataforma p’la Reposição das SCUT A23 e A25 reuniu esta segunda-feira “para fazer um balanço sobre as ações que desenvolvemos e sobre a expectativa que nós temos para o dia 1 de julho, com a redução de 50% das portagens para os veículos de combustão e 75% para os elétricos”, disse Luís Veiga, em declarações aos jornalistas.  

Luís Veiga, membro da Plataforma, confessou “que há uma grande expectativa para dia 1 de julho”, revelando que após essa data vão “tentar repor a injustiça que têm sido as portagens neste período”.


Frisou que “existem dois objetivos claros, que é a abolição para os residentes, no próximo orçamento geral do estado, e mais 25% de redução para os não residentes”.

Contudo, Luís Garra, vincou que aquilo que defendem é que até ao “final da legislatura devem estar repostas as SCUT e com isto abolidas as portagens”.

Garra frisou que sempre disseram que “a disponibilidade para o diálogo é total, ou seja, diálogo com os grupos parlamentares, com o governo e com a senhora ministra, que não queremos que seja um problema, mas sim parte da solução”.

“Quando o governo não tem a perceção da importância de uma medida, nós temos que mobilizar forças e vontades para que essa medida seja implementada”.

Luís Veiga afirmou ainda que na reunião foi debatida a “mobilidade dentro do território territorial”, acrescentando que “hoje em dia, um território que não tenha uma mobilidade moderna, não é um território competitivo”.

“Não é uma metáfora aquilo que dizemos em relação à desertificação e despovoamento e é muito importante discutir que num território onde não há rodovia, onde as portagens são mais caras e onde o material circulante, leia-se ferroviário, é do século passado, não pode ser um território competitivo, sendo importante para nós, para as empresas e para as pessoas, que este território, tenha uma inversão nesse plano”, reforçou.