Novo Banco cede ao Museu da Covilhã cinco obras da sua coleção de pintura

O Novo Banco vai ceder ao renovado Museu da Covilhã cinco obras da sua coleção de pintura. A parceria entre as duas entidades, que foi ontem formalmente estabelecida, irá permitir que as obras de Eduardo Malta, Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Júlio Resende e Malangatana, integrem a exposição do Museu.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, considera que esta é uma parceria “muito importante” e destacou a obra do covilhanense, nascido em 1900, Eduardo Malta, que integra o conjunto de obras cedidas. “É para nós uma honra ter aqui uma pintura pouco conhecida exposta na cidade que o viu nascer”, sustentou.


O CEO do Novo Banco, António Ramalho, explicou que as 5 pinturas eram obras “que estavam nas nossas salas de refeições, nos corredores e que agora podemos expor à disposição de todos”.

António Ramalho referiu que “este projeto não é um projeto qualquer”, uma vez que “envolve uma descentralização do quadro cultural de uma forma muito ativa e ajustada a cada uma das áreas onde intervimos”.

Apesar de se tratar de um protocolo “provisório, são contratos de longo prazo que nós queremos que se tornem contratos quase permanentes e regulares”, acrescentou.

A diretora Regional de Cultura do Centro, Susana Menezes, frisou que as obras inserem o concelho da Covilhã “num já grande roteiro nacional de arte”.

Para Susana Menezes as 5 pinturas “em muito contribuirão para o questionamento” que importa acontecer nos museus, sendo esta uma das “razões pelas quais a Direção Regional de Cultura do Centro procurou ativamente apoiar este projeto”.

Recordar que o Museu da Covilhã foi alvo de uma requalificação e irá abrir as portas ao público em breve.