Plano para a Igualdade avança na CMC. É um “passo importante para o município”

A Câmara Municipal da Covilhã viu aprovado o projeto “Tecer o Futuro em Igualdade” que vai culminar no seu Plano Municipal para a Igualdade.

O objetivo deste projeto é criar condições para que “o concelho promova a igualdade de género e a não-discriminação”, primando pela igualdade de oportunidades e fazendo com que “todos tenham as mesmas oportunidades se reunirem os mesmos requisitos”, sustentou a vereadora da Câmara da Covilhã com os pelouros da Cultura e da Ação Social, Regina Gouveia.


Trata-se de um “passo importante para o município” visto que vai iniciar, agora, a sua 1ª geração de Plano e alguns municípios já estão na 2ª. “Nós vamos com alguns anos de atraso, mas com muita motivação e determinação”, assegura a vereadora.

Sublinha, ainda, que apesar de só começarem agora, já faziam parte de um Plano Intermunicipal, em parceria com Belmonte e Fundão, e que já davam destaque a este tema, assinalando o Dia da Igualdade e associando-se à Coolabora em várias iniciativas como a atribuição do galardão “Mulheres Notáveis”.

A Coolabora será também, desta vez, uma das suas entidades parceiras, a par da UBI.

Este Plano, que pretende corrigir assimetrias de género, vai focar-se em duas fases, sendo a 1ª de diagnóstico concelhio e a 2ª que será de orientações estratégicas.

O diagnóstico conta com uma vertente interna, a nível da própria autarquia e uma vertente externa, a nível da comunidade concelhia. Assim, além de fazer uma “análise organizacional da CMC” vai envolver a comunidade, nas mais diversas áreas, e as empresas, IPSS, entre outras, começando por realizar inquéritos junto das mesmas.

Na 2ª fase será estabelecido o Plano, de acordo com os dados do diagnóstico, focando-se em ações ligadas a metas e indicadores para que se possa monitorizar e avaliar a implementação do plano.

O projeto, com início neste mês, irá prolongar-se até final de 2022 e terá um horizonte de 4 anos. Ao longo deste tempo, além das medidas aplicadas em resposta ao diagnóstico, vão ser feitas ações de formação a nível da autarquia e apresentadas soluções para possibiliar a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.

Na dimensão externa deste projeto vão ser importantes as “pontes” que se vão aprofundar, com entidades das áreas da educação, saúde, ação social, urbanismo, mas não só, visto que estas questões abrangem “todas as áreas”.