Obras na estrada Covilhã/Vila do Carvalho em setembro. Pedras Lavradas/Sobral dentro de dias

O troço entre a ponte de Cantar Galo e a Capela de S. Domingos, da EM504, na ligação Covilhã/Vila do Carvalho, vai entrar em obras no mês de setembro, avançou Vítor Pereira presidente da Câmara Municipal da Covilhã.

Na reunião desta sexta-feira, 23, foi aprovado por unanimidade, o projeto técnico de execução da obra, que, assegurou Vítor Pereira aos jornalistas no final, “deve entrar em obras em setembro”.


Ainda na área da mobilidade, a intervenção na estrada “Pedras Lavradas/Sobral de S. Miguel vai ter início dentro de dias e a requalificação da via na freguesia do Peso já se iniciou”, esclareceu ainda o autarca.

No caso da ligação à Vila do Carvalho, representa um investimento de 711 mil euros mais IVA, e prevê a “a rentabilização do espaço existente para criar o maior número possível de lugares de estacionamento”, explicou o autarca.

Referir que este é o troço que falta para concluir a requalificação da ligação entre a cidade da Covilhã e Vila do Carvalho, que permite também ligação ao Teixoso, uma estrada “que também precisa de uma intervenção que oportunamente também faremos”, vincou o autarca. “O urgente é a sinalização vertical, devido ao nevoeiro que por vezes existe e que a torna mais perigosa sem as marcações”, sustentou.

A requalificação da rede viária no concelho é tema recorrente nas reuniões do executivo e na Assembleia Municipal da Covilhã.

Nuno Reis (CDS), que substituiu Adolfo Mesquita Nunes na reunião, acusou o executivo socialista de estar a fazer o mesmo de que “acusou” o seu antecessor, “pintar as estradas para inglês ver, mas sobretudo para eleitor acreditar na palavra antes das eleições de setembro”, disse.

Uma acusação que Vítor Pereira refuta. “Não tínhamos 11 ou 12 milhões para chegar a todo o lado”, referiu o autarca, recordando a verba que afirma ser necessária para a requalificação viária no concelho.

Quanto ao timing, reafirma que havia vontade de “começar mais cedo” mas com a pandemia “toda a gente recolheu e à exceção de alguma construção em termos de edificação, nesta área praticamente não houve intervenções em todo o país e por isso só agora foi possível avançar com estas intervenções”, justificou.