A coligação “Juntos, fazemos melhor” apresentou esta segunda-feira à noite a estratégia de desenvolvimento para o concelho para os próximos 10 anos.
O documento, que engloba um total de 140 medidas “que se configuram como um guia para o trabalho autárquico até 2030”, foi elaborado por uma equipa multidisciplinar ao longo de quase um ano. Pedro Farromba, candidato à Câmara Municipal da Covilhã, explica que o grupo de pessoas foi escolhido “pela sua postura e pela forma como olha para o concelho”. Da totalidade de medidas destaca 20, que “são as mais urgentes” vincou.
O objetivo principal é “fixar e atrair pessoas” para o concelho da Covilhã, com medidas consagradas nos 4 eixos que a coligação já apresentou – Emprego, Ação Social, Turismo e Regeneração Urbana.
A criação de uma equipa municipal para captação de empregos e gerir fundos comunitários, com candidaturas do município mas também de outras instituições concelhias, surge como grande prioridade. A criação de apoio ao investimento no concelho, com politicas de benefícios fiscais, é outra das medidas.
Criar a estratégia municipal de turismo surge em terceiro lugar, e logo depois a estratégia do desporto, que se pretende trabalhar em conjunto com a UBI e também com aposta no desporto escolar.
Um plano municipal para a saúde, em conjunto com Hospital, Centros de saúde, Juntas de Freguesia e IPSS. Habitação com rendas acessíveis e a criação de ATL e campos de férias grátis são outras medidas apontadas.
A diminuição da fatura da água, que se conseguirá “com o aumento da capacidade de armazenamento” é outra medida, e, neste ponto, refere a construção da nova barragem, ou alteamento da existente nas Penhas da Saúde.
O plano de mobilidade do concelho, que foi negociado pelo atual executivo, “é impensável”, disse, mostrando “esperança que o contrato não seja assinado até 27 de setembro”, pois “quando chegar á Câmara será alterado”, garantiu. Para o candidato, no Plano de Recuperação e Resiliência, PRR, há verbas para os municípios poderem adquirir autocarros sustentáveis, terem por isso transportes sustentáveis, e a Câmara da Covilhã “negoceia um plano de 9 milhões”, dando o “monopólio” a uma empresa, o que é “prejudicial”, afiançou.
Apostar no associativismo, criando o estatuto do dirigente associativo e, na área cultural, contratos programa com os agentes culturais, onde se especifique os apoios por um lado e por outro o número de espetáculos a realizar, que terão que ser descentralizados nas freguesias, descreveu ainda Pedro Farromba.
A criação do polo cultural da Carpinteira e do polo desportivo da Goldra, com a revitalização dessas áreas e a construção de um pavilhão multiusos municipal, “para captar eventos para o concelho”, são outras medidas apontadas.
Na área da regeneração urbana, destaque para o centro histórico, com um plano para requalificar na “totalidade a Praça do Município”, disse Pedro Farromba, frisando que irá contemplar “passeios mais alargados e esplanadas de inverno”, com o edifício da Câmara a ser apenas “um edifício politico”, descentralizando os serviços da Câmara inclusive para as freguesias rurais. Esta será uma forma de dar vida “ao centro da cidade, privilegiando quem aí queira residir”, disse.
A criação da Aldeia de Montanha das Penhas da Saúde é outra das medidas prioritárias, afirmando que “as penhas da Saúde têm que estar para a Covilhã, como Vila Moura esteve para o Algarve”, disse frisando que é necessário “privilegiar esta zona como um local único no nosso país”.
Celeridade na aprovação de projetos no urbanismo num máximo de 45 dias, e criar o Museu do Automóvel, em conjunto com privados e Bombeiros Voluntários é a medida 20, das que são destacadas entre as 140 elencadas para desenvolver o concelho até 2030.
Medidas para criar um concelho “competitivo e empreendedor, onde seja bom viver e investir”, disse Pedro Farromba. “Espero que este trabalho seja visto como a gota de água, que vai fazer a diferença no Concelho”, concluiu o candidato.