Dielmar: Pandemia obriga a pedido de insolvência. 300 postos de trabalho em risco

 A Dielmar, empresa de confeções de Alcains, que apresentou pedido de insolvência na sexta-feira, explica agora em comunicado as razões para o ter feito.

Refere que “após ter ultrapassado várias crises durante 56 anos, sucumbiu à pandemia da COVID-19” uma vez que veio alterar “radicalmente o negócio da Dielmar que viu encerrar por decreto e em todo o mundo, desde 19 de março de 2020 e durante mais de um ano, todas as lojas dos seus clientes e as suas próprias lojas e, consequentemente, o seu negócio”.


Neste período, a empresa garante que fez “um esforço imenso” para conseguir “manter os atuais cerca de 300 postos de trabalho” e endereça uma palavra de “gratidão” aos trabalhadores “que estiveram sempre ao lado da empresa”, ressalvando que “a Dielmar pagou pontualmente e até à data os salários aos seus trabalhadores”.

A empresa lamenta a decisão tomada, mas aproveita para sugerir que esta seja “o alerta e o farol para que possam repensar com carácter de urgência o Interior e apoiar as indústrias que ainda aqui existem e que suportam, há décadas, a fixação das pessoas e a economia e equilíbrio social da região. E que proporcionam, sobretudo, oportunidades de trabalho para as mulheres”, sublinha.