7 anos de Centro de Ativ’Idades na Covilhã. Festa foi “Doce”

A recreação da célebre banda “Doce”, por utentes do Centro de Ativ’Idades (CAI), foi uma das surpresas que fez as delícias de todos os que marcaram presença no sétimo aniversário do espaço. O CAI é dinamizado pela equipa de ação social do município e está instalado no Sporting Shopping Center.

Inaugurado a 25 de outubro de 2014, o CAI desenvolve uma panóplia de atividades com o objetivo primordial de promover o “envelhecimento ativo”, envolvendo os seniores nas áreas, “artísticas, lúdicas e até desportivas”, destacou a vereadora com este pelouro.


Sobre o aniversário, Regina Gouveia frisa que “com muitos cuidados quisemos fazer a festa, porque devido ao isolamento provocado pela pandemia é importante que também haja momentos de alegria”.

Para já o Centro não está ainda a desenvolver todas as atividades, “mas pouco a pouco está a retomar a normalidade”, destacou ainda a autarca.

Regina Gouveia não tem dúvidas de que “o Centro está a crescer, é cada vez mais procurado”. Vinca que a autarquia “trabalha o envelhecimento ativo de uma forma especial, mais prática, no Centro”, mas procura-o também noutros contextos, fora deste ambiente.

Uma das formas explicou, é implementar nas juntas de freguesia “pequenas estruturas”, trabalhadas em conjunto com os presidentes de junta e as suas equipas, para descentralizar algumas das atividades, promovidas no CAI.

Regina Gouveia explica que poderão implementar alguns conteúdos, à escala de cada freguesia, orientando e sensibilizando para o efeito. O objetivo é que cada junta tenha alguma autonomia neste trabalho de promoção do envelhecimento ativo.

A partir de janeiro o Centro de Atividades deverá mudar de instalações, e “terá mais condições”, podendo assim “ampliar as áreas artísticas, a ciência e o conhecimento para estimular a mente”, avança ainda a vereadora.

Para a autarca tal será possível “realizando mais parcerias”, que possibilitem “trabalhar cada vez mais em rede, como o Centro já faz”, nota, frisando que neste campo o CAI “é um caso exemplar. As parcerias que tem, desde entidades oficiais, a grupos mais jovens e grupos seniores, é o exemplo de como trabalhar em rede”, conclui.

Recordar que antes da pandemia, o CAI tinha ateliers de malhas, rendas e bordados, multipontos, pintura criativa a acrílico e a óleo, artes decorativas, informática, gerontomotricidade, oficina de teatro, coro, aulas de expressão escrita e alfabetização, espanhol, inglês, italiano; arranjos florais; dança brasileira (forró), danças latinas, Yoga e o tradicional “Chá com biscoitos”, atividade mais procurada e frequentada.

Desde que abriu portas, embora ainda com poucas atividades presenciais, os utentes já contam com aulas de Estimulação Cognitiva, Yoga, a caminhada semanal “Giravolta pela Cidade” (quartas-feiras de manhã), Laboratório de Artes Cénicas pela Quarta Parede, Atelier de Rendas, malhas e bordados, Aulas de Informática, Aulas de Alfabetização e Língua Portuguesa para Estrangeiros e as “Vozes do CAI” também reiniciaram os ensaios.