Nova sede para Moto Clube e Associação de Diabéticos em análise na reunião da CMC

Na reunião de pública da Câmara Municipal da Covilhã, no período antes da ordem do dia, a bancada da oposição abordou a necessidade que o Moto Clube da Covilhã manifesta de mudar de instalações. Uma vontade transmitida à coligação “Juntos Fazemos Melhor”, em reunião, durante a campanha.

O vereador Pedro Farromba avançou com a proposta de entregar o Welcome Center ao grupo motard, vincando que este “realiza um enorme trabalho que dinamiza o concelho” e tem também “um papel muito ativo a nível social”, estando “envolvido em inúmeras organizações de responsabilidade social”.


Um trabalho que não “tem a visibilidade que merecia” devido à sede que o grupo ocupa na freguesia de Peraboa.

Pedro Farromba defende a opção Welcome Center uma vez que este “não tem tido utilização” e “não se percebe também a sua função, face à localização”, sendo que o moto clube “tem um estudo de adaptação, feito por eles e a expensas deles” para dotar “o espaço das condições que necessita para ser a sua sede”, explicou.

José Miguel Oliveira, que detém o pelouro do associativismo, revelou que o “moto clube já no final do anterior mandato manifestou vontade de mudar de sede”, mas dadas as especificidades que enumerou “o local ainda não foi encontrado”, disse. Avançou ainda que em breve tem agendada reunião com o clube para discutir esta matéria, mostrando-se convicto que será “encontrada da uma solução”.

Vítor Pereira foi mais direto e avançou desde logo que o Welcome Center “tem outra vocação” e, “antecipando a reunião”, frisou desde logo que “é contra que ali se instale o Moto Clube ou qualquer outra agremiação”. Avança que “a vocação” do espaço “é marcadamente turística” e para o Moto Clube “haverá de certeza melhor solução”, disse.

Já sobre a Associação de Diabéticos Serra da Estrela, a vereadora Marta Alçada (Juntos Fazemos Melhor) propõe que a Câmara Municipal da Covilhã apoie os custos com a renda do novo espaço da associação, que, recorde-se, tinha um espaço no Centro de Inovação Social, cedido pelo município, mas que não supria as necessidades do grupo. A vereadora sustenta que “o custo são 400 euros por mês” e o apoio da autarquia será fundamental para que esta continue a desenvolver a sua atividade com este custo extra.

José Miguel Oliveira diz que também neste caso já tem reuniões agendadas com o grupo, frisando no entanto que a autarquia “apoia atividades” e “é nessa forma que se enquadram os apoios”, nomeadamente no “âmbito do regulamento de apoio ao associativismo”, mostrando-se convicto que o montante de apoio a esta associação “será suficiente para suportar outros encargos”.