Todos os valores pagos em excesso pelos inquilinos da Câmara Municipal da Covilhã, entre 2017 e 2019, em casas de habitação social, serão ressarcidos, garantiu o presidente da Câmara, Vítor Pereira.
A situação foi denunciada pela oposição na reunião de Câmara, sustentando que há munícipes que ainda não receberam “o valor pago em excesso”.
Recordar que o acerto de contas resulta da aplicação da lei, que foi aprovada em janeiro 2017, e que na Covilhã só foi posta em prática por despacho de Vítor Pereira em janeiro de 2019, deixando de vigorar a renda mínima de 50 euros que estava em uso no concelho. Todos os que pagavam por excesso devido a essa renda serão “ressarcidos”, logo que o apuramento esteja concluído, garantiu o autarca.
A explicação para a demora no processo, prende-se com o facto de haver, “em alguns casos, rendas em atraso”, frisando que não há “situações expressivas”, afirmando mesmo que se está a falar de “valores simbólicos, de poucos euros e nalguns casos praticamente cêntimos”, afirmou.