“Compras na Covilhã” não serve o comércio tradicional, acusa a oposição na CMC

O vereador Ricardo Silva (Juntos Fazemos Melhor), questionou a utilidade do site “Compras na Covilhã” para ajuda ao comércio tradicional na Covilhã, frisando que este “não serve” o propósito para o qual foi criado.

O tema esteve em discussão na reunião pública do executivo na sexta-feira, 14. A oposição destaca que o portal tem “menos estabelecimentos comerciais que os anunciados como aderentes”, e desses há ainda menos com produtos publicitados, referindo que alguns deles afirmam que “o portal não gerou receitas, sequer, para pagar as despesas” com a sua utilização.


O vereador questiona “que medidas a autarquia tem pensadas” para este dossier, porque com “medidas avulso” não se chegará “a bom porto relativamente ao comércio local”, disse.  

A crise no comércio tradicional, infelizmente, é um “problema transversal a todos” e de “difícil resolução”, começou por sustentar Vítor Pereira, explicando que foi com esse intuito que se “emparceirou” com a Associação Empresarial dos concelhos da Covilhã, Belmonte e Penamacor, AECBP, uma vez que a autarquia “não tem vocação para dinamizar e acompanhar este tipo de projetos”.

O autarca explica ainda que “o portal é bem-intencionado e generoso”, visando “redinamizar o comércio tradicional”.

Sustenta que a “reabilitação do património” que está a acontecer “por toda a cidade” contribui, também, para esta dinamização e a Covilhã “pede meças nesta matéria”, frisa o autarca.

Explica que a autarquia “está a trabalhar nesta frente, que é básica”, tendo ainda “outras ajudas, como a manutenção das isenções de estacionamento”, frisou.

Ajudas que a oposição considera “insuficientes se não houver pessoas”, destacou Pedro Farromba, questionando os 90 mil euros gastos para implementar um portal “que não é solução” para resolver “os problemas dos comerciantes”, disse.