Cova da Beira diz não ao Comando de Socorro das Beiras e Serra da Estrela e opta pela Beira Baixa

Os 3 municípios da Cova da Beira, Covilhã, Fundão e Belmonte, não concordam com a sua integração no comando sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, preferindo ficar sob a alçada do Comando da Beira Baixa, avançou o presidente da Câmara da Covilhã.

Recorde-se que os comandos sub-regionais vão substituir os atuais comandos distritais de operações de socorro (CDOS), uma alteração que se concretiza no âmbito da lei orgânica da ANEPC, que entrou em vigor em abril de 2019 e que já levou à criação dos comandos regionais, num total de 23, com o mesmo território das Comunidades Intermunicipais (CIM).


O parecer emitido pelos municípios da Cova da Beira foi solicitado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) a que estes responderam com “um não à integração nas Beiras e Serra da Estrela”.

Vítor Pereira afirma que esta posição tem a ver com “razões de natureza funcional, articulação de serviços, proximidade e de experiência consolidada”, sustentando que “o Comando Distrital de Castelo Branco, que é quem melhor nos conhece e melhor nos poderá ajudar em situação de emergência”, frisou.

O autarca vinca que nada o move contra o CDOS da Guarda, mas salienta o melhor conhecimento que o CDOS Castelo Branco tem de um território que acompanha há décadas.

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã esclarece que este parecer, que foi enviado por escrito à ANMP, “vinca bem esta posição”, frisando que está “com expectativa positiva” de que se venham a manter no CDOS Castelo Branco. O autarca destaca ainda que “esta é a prova provada de que, o desenho das CIMs não pode ter a lógica da régua e esquadro”.