A Confraria da Pastinaca e do Pastel de Molho anunciou, esta quarta-feira, que o Pastel de Molho da Covilhã já é marca nacional coletiva registada, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo sua proprietária a Confraria.
O anúncio foi feito numa conferência de imprensa conjunta da Confraria, da Câmara Municipal da Covilhã e da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP) que, em conjunto, pretendem desenvolver atividades e projetos para “a promoção e sedimentação” deste que é um “produto identitário da Covilhã”, foi também anunciado.
Segundo o presidente da Confraria, esta concessão “implica qualidade, segurança e confiabilidade do produto”, afirmando que traz, também, “mais valor agregado ao produto e ao território da sua origem”
Paulo Carvalho destaca que a Confraria, a Câmara e a AECBP estão “em total consonância para trabalhar” em conjunto na sua promoção, disse.
O responsável salienta o envolvimento dos empresários da restauração para o sucesso desta marca, referindo que mais de uma dezena pediu, desde julho, o “Certificado de Qualidade Gastronómica” que a Confraria lançou.
Com a conquista desta marca nacional coletiva, os empresários de restauração terão agora que se fazer sócios da Confraria, uma vez que, só “os associados” podem usar a marca “Pastel de Molho da Covilhã”.
Paulo Carvalho explica que comprar um pastel com a “marca registada”, significa adquirir um produto “genuíno”, uma vez que cumpre apertados requisitos que vão desde os produtos utilizados, até à forma e modo de os confecionar.
Para promoção do produto o responsável anunciou a realização do primeiro “Festival do Pastel de Molho da Covilhã” a 1 e 2 de julho, no Jardim das Artes, na Covilhã.
A “promoção” da iguaria é o grande objetivo do evento, explicaram as 3 entidades durante o encontro com os jornalistas.
Na iniciativa o “Pastel de Molho da Covilhã” será rei, mas haverá ainda “uma dimensão cultural e educativa”, disse Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura no município, vincando que o objetivo “é potencia-lo” como “um elemento da cultura e do território”, e por isso “haverá prova, mostra e venda do pastel”, mas também “apontamentos artísticos”.
Para a autarca será “o pontapé de saída para um novo paradigma na promoção do produto como algo identitário da Covilhã”.
João Marques, presidente da AECBP frisa que a Associação Empresarial está, desde o primeiro momento, “ao lado da confraria”, frisando que “é um orgulho” participar na promoção de um produto “que é um ativo gastronómico da Covilhã que traz em si muita história”, disse.
José Miguel Oliveira, vereador com o pelouro do associativismo destaca a importância do pastel na gastronomia, frisando que este é, também, “fator de atração de turismo” e o próprio festival que “é mais um ponto de atratibilidade para o concelho”.
Para além do festival as 3 entidade irão continuar a trabalhar em conjunto para promoção da marca “Pastel de Molho da Covilhã”, frisaram. Uma parceria que foi estabelecida no início do projeto de certificação e que irá continuar, garantiram.