CMC diminui passivo em 4,5 milhões. Contas aprovadas esta manhã

A Câmara Municipal da Covilhã aprovou hoje as contas de 2021, com uma execução de cerca de 42 milhões de euros, e uma diminuição do passivo em cerca de 4,5 milhões.

“O passivo encontra-se em de cerca de 42 milhões, menos 4,5 milhões de euros que em 2020. Um resultado excecional que traduz a forma rigorosa e eficaz que temos gerido destinos do município”, destacou.


Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, explicou, no final da reunião extraordinária do executivo, que decorreu hoje e durante a qual o Relatório e Contas de 2021 foi aprovado por maioria, que a execução da receita foi de 46,6 milhões de euros, o que corresponde a uma taxa de execução de 86,06%.

No que diz respeito à despesa regista uma taxa de execução de 75,52%, no valor de 42,9 milhões de euros.

Em termos de ativo, o município atingiu o valor de 272 milhões e 533 mil euros o que se traduz num aumento de 4% em relação a 2020.

Assim, o presidente afirma que o resultado líquido negativo é “artificial” e que não é “real”, uma vez que, com a entrada em vigor de um novo sistema contabilístico, que incorpora o valor de todo o património municipal, bem como a depreciação desses bens, o SNCAP, o que veio, “por ser mais rigoroso, distorcer as leituras habituais, ou seja, as comparações não são lineares”.

Vítor Pereira frisa, ainda, o prazo médio de pagamento a terceiros que se encontra numa média de 4 dias.

“O município está de boa saúde financeira e recomenda-se”, garante o presidente.

Pedro Farromba, vereador da coligação “Juntos, fazemos melhor”, discorda da posição do presidente, o que levou a oposição a abster-se neste ponto. “Num município que se diz tão saudável do ponto de vista financeiro, que se diz com as contas em ordem, é uma pena que o passivo tenha sido reduzido apenas em 9.63%”, disse.

“Encher as parangonas da comunicação social com boas contas quando realmente existe tudo por fazer deixa-nos preocupados e alertamos o município nesse sentido”, vincou Pedro Farromba, referindo-se a “estradas por fazer, coletividades com verbas por receber, obras que não estão feitas nem iniciadas”, entre outros.