New Hand Lab integra Rede Nacional de Turismo Industrial

O New Hand Lab, na Covilhã, faz parte da Rede Nacional de Turismo Industrial. A constituição formal desta rede aconteceu na terça-feira, no Museu Nacional Ferroviário, numa cerimónia que contou com Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal.

Na cerimónia foi assinada a Declaração de Compromisso entre a Turismo Centro de Portugal, municípios e outros parceiros, nomeadamente empresas, tendo em vista a futura Rede Portuguesa do Turismo Industrial, desenvolvida a nível nacional.


Na Declaração de Compromisso é referido, entre vários pontos, o empenho das partes na implementação das boas práticas e critérios de conformidade associados aos serviços de Turismo Industrial, de acordo com um Guia de Boas Práticas, estipula-se a participação conjunta em iniciativas para a sua promoção e confirma-se que o Turismo Centro de Portugal, os parceiros e os municípios disponibilizarão informação atualizada sobre a oferta de Turismo Industrial nos respetivos ‘websites’.

Assinaram a Declaração de Compromisso os municípios de Abrantes, Cantanhede, Entroncamento, Marinha Grande, Porto de Mós, Seia, Sever do Vouga e Tomar, a par de cerca de duas dezenas de parceiros, como o New Hand Lab na Covilhã, o Museu Metalúrgica Duarte Ferreira, em Tramagal (Abrantes), o Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, o Núcleo Museológico da Central Elétrica de Tomar, o Núcleo Museológico da Fundição Tomarense, o Museu e Fábrica da Vista Alegre, em ílhavo, e o Museu do Vidro, na Marinha Grande, entre outros.

A aposta no Turismo Industrial permitirá combater a sazonalidade, alavancar estadias mais prolongadas e promover a coesão territorial, defendeu o presidente do Turismo Centro de Portugal.

“O Turismo Industrial é um produto turístico fundamental para a região, uma vez que está disponível 365 dias por ano e promove a coesão territorial”, disse.

“A estruturação do produto turístico Turismo Industrial é uma receita para sermos mais atrativos e mais competitivos, mas também para podermos alavancar o crescimento de uma indústria fundamental na nossa região”, disse Pedro Machado, para quem este “é um produto turístico com características únicas” já que está disponível todo o ano.

Tal facto sublinhou, permitirá “alavancar estadias mais prolongadas e combater a sazonalidade”, sendo ainda um produto que “promove a coesão territorial”, no sentido em que “potencia também destinos de baixa densidade” populacional.