Projeto para instalação de Unidade Saúde Familiar nos antigos SMAS está concluído

O projeto para transformar o antigo Acondicionamento Têxtil (antigos SMAS) em Unidade de Saúde Familiar na Covilhã está concluído, avançou o presidente da Câmara Municipal da Covilhã durante a sua intervenção da Assembleia Municipal.

“o projeto está pronto, está concluído, não estamos a pagar a renda em vão e tivemos um período de carência significativo. Já recebemos os pareceres da ARS do Centro e aguardamos o parecer do projeto de segurança contra o risco de incêndio, de seguida proporemos a abertura do concurso para a empreitada”, disse o presidente, vincando que nesta matéria “nada está a ser descurado”.


O tema foi abordado em primeira instância por Vanda Ferreira (PSD) que acusou a autarquia de ter deixado passar o ano de carência no pagamento da renda, que serviria para fazer obras, sem que estas fossem realizadas.

Citando Vítor Pereira considerou o serviço prioritário em junho de 2021, a eleita questionou “qual é agora a prioridade”.

“Passou um ano e agora o que vai dizer aos munícipes? Agora que mais do que nunca esta seria uma almofada que amorteceria os problemas na saúde. Há um ano dizia «a saúde dos covilhanenses está no topo das nossas prioridades», e hoje, quais são as prioridades?”, questionou.

Recordar que a Câmara Municipal da Covilhã e a ANIL formalizaram um contrato de arrendamento das instalações com a duração de 25 anos, com um período de carência de renda de um ano, sendo que o valor da renda é de cerca de 4 mil euros.

Ainda na área da saúde, referir que a paragem das VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) do CHUCB e da ULS Guarda foi também tema no período antes da ordem do dia, com António Freitas (CDS) e Vanda Ferreira (PSD) a mostrarem preocupação com a situação e questionarem a autarquia sobre que “medidas foram tomadas” para minimizar a situação de falta de socorro à população e se o Ministério da Saúde foi questionado sobre a falta de meios e que medidas “o CHUCB e Câmara Municipal podem tomar para que esta falta de profissionais seja erradicada e torne possível o socorro a quem precisa”.