A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã (BVC) celebrou este fim-de-semana o seu 147º aniversário. “Mais uma página de glória quando se escreve sobre esta associação”, vincou o presidente da direção, Joaquim Matias.
“É muito bom, depois de dois anos de pandemia, retomar a normalidade do aniversário da nossa associação. Festejamos 147 anos e é uma data muito importante para nós, é um marco na história”, disse o presidente.
Este dia ficou marcado pela inauguração de um novo edifício, no terreno contiguo à Casa Escola no Campo das Festas, que vem ampliar as atuais instalações e que vai albergar 24 ambulâncias e, ainda, o Museu e o guarda fato da instituição.
“Quando tomamos posse em 2012 constatamos que este quartel já não correspondia às exigências que hoje um quartel dos bombeiros deve ter e metemos mãos à obra, fizemos uma primeira ampliação e requalificação do quartel mas agora tínhamos algumas lacunas. Temos mais de 30 ambulâncias e o nosso museu também não dignificava a história da associação”, explicou Joaquim Matias.
“Numa associação desta natureza nunca estamos realizados”, afirma o presidente, avançando que o quartel vai sofrer obras, muito em breve, com a construção de uma nova central telefónica e dois gabinetes de comando e ampliação das camaratas femininas “porque felizmente hoje temos muitas mulheres bombeiras e estamos sempre em evolução no sentido de criar as melhores condições para os nossos operacionais”, avançou.
Outro ponto alto das comemorações foi a homenagem a Fernando Lucas, antigo comandante da corporação que, recentemente, passou ao quadro de honra, e, em dia de festejos, demonstrou o seu “sentimento de gratidão” pela homenagem.
Fernando Lucas, agora responsável pelo centro de formação, acredita que a instituição está “em boas mãos” e sublinhou que o novo comandante “terá sempre o seu apoio”.
O antigo comandante vincou o enorme significado do aniversário para si, confidenciando que costumava dizer aos seus bombeiros que “podiam faltar a tudo, mas ao aniversário eu não perdoava”. “É um convite feito por uma instituição que já tem 147 anos de vida e temos de respeitar os nossos antepassados que conseguiram levar isto tão longe, temos de continuar a fazer tudo para que vá ainda mais longe”, explica.
Nas cerimónias de ontem foram também distinguidos os sócios beneméritos António Lopes, José M Correia e Mário Pimpão e esposa.