Situação atual mais “tranquila” nas frentes do incêndio

A Proteção Civil da Covilhã descreve, em comunicado, que o combate às chamas, na tarde de ontem, foi “muito difícil” e “com todos os meios alocados”. O documento de ontem destacava ainda a perspetiva de redução das temperaturas durante a noite, como uma janela de oportunidade para permitir “consolidar o perímetro de incêndio e manter a salvo as populações”.

Apesar do “vento forte que se tem feito sentir, com o trabalho incansável de todos os operacionais e a ajuda da baixa temperatura e da elevada humidade durante toda a noite, a situação atual é mais tranquila nas frentes de trabalho em Verdelhos, Sarzedo, Vale Formoso, Aldeia de Souto e Orjais”, avança a Proteção Civil da Covilhã, em comunicado na manhã de hoje.


“Todos estes locais continuam com pontos quentes que estão a ser acompanhados pelos operacionais no terreno e todo o perímetro do incêndio está circunscrito”, existindo, neste momento, “condições de segurança para que as pessoas evacuadas regressem às suas habitações, o que está a acontecer através dos meios municipais”, acrescenta o mesmo documento.

A Proteção Civil da Covilhã alerta para a circulação condicionada na EM501 e a EN18, devido à grande movimentação de meios operacionais, solicitando à população que tenha a “máxima atenção e cuidado”.

No concelho da Guarda, ainda persistem dois focos de incêndio, em Famalicão da Serra e Videmonte, no entanto, neste momento, estão controlados, de acordo com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, em declarações à RTP.

Estão, a esta hora (10:15), no concelho da Covilhã, 608 operacionais, apoiados por mais de 200 meios terrestres e cinco meios aéreos.

Fotografia: Nuno André Ferreira/Lusa