A primeira edição da iniciativa “Verão no Centro Histórico” sem as restrições da pandemia voltou a encher as ruas da Covilhã para as visitas guiadas e os largos e praças para os concertos, o que mostra que esta iniciativa “não pode deixar de existir”, garante a vereadora da cultura.
Regina Gouveia falava no final da última visita guiada nesta edição de 2022, ontem à noite, e mostrou-se deveras agradada com a adesão do público à iniciativa.
“Foi muito especial esta edição. Após dois anos em que se realizou de forma diferente, tinha algum receio que as pessoas se tivessem desabituado de uma iniciativa que tinha tido tanto sucesso, mas não. Foi muito bom comprovar que as pessoas perceberam a relevância deste ciclo que tem a ver com conciliar a história com a representação e com o conhecimento da nossa identidade”, frisou a autarca.
A detentora da pasta da cultura no município covilhanense não esconde que gostava de ver esta iniciativa replicada noutras freguesias do concelho, esperando que o que se faz em todas sextas-feiras de agosto no centro histórico da cidade “desafie” os autarcas locais, as associações ou até mesmo a sociedade civil a realizar iniciativas desta natureza.
Ainda sobre a edição de 2022 a vereadora considerou “positivas” as alterações introduzidas, com visitas mais curtas e lineares e sempre a começarem no mesmo ponto, frisando que havia “muita gente que acompanhava os percursos com alguma dificuldade”. Não avança com novidades para a edição de 2023, mas, afirma que as haverá, frisando que “há sempre algo de novo para ver e contar”.
A certeza que deixa é que esta é uma iniciativa que a Covilhã “não dispensa” e por isso “a simbiose entre música, representação e história” que o Verão no Centro Histórico representa “irá sempre continuar”.
Recordar que o “Verão no Centro Histórico” é uma iniciativa da autarquia, que começa sempre com uma visita à história da Covilhã, guiada nas ruas pela atriz Joana Poejo, e que termina em locais emblemáticos da cidade ondem têm lugar os concertos.