Manifesto contra as portagens no interior sobe para mais de 3 mil subscritores

Mais de 3 mil pessoas singulares e entidades, de todo o interior, já subscreveram o manifesto pela abolição das portagens no interior, avançou hoje a Plataforma P’la Reposição das SCUT, durante o Fórum de Intervenção Cívica.

A ação decorreu na Covilhã e nas conclusões Luís Garra, que integra a plataforma em noma da União dos Sindicatos de Castelo Branco, avançou que só no mês de setembro o manifesto, que foi lançado durante o mês de agosto, foi subscrito por mais de 3 individualidades e entidades de todo o território, mostrando-se muito satisfeito com a adesão.


“Estamos muito satisfeito, há associações empresariais de Bragança, Vila Real e Viseu que assinaram este documento o que nos dá alento”, disse o responsável.

Luís Garra explicou também que a Plataforma considera que “dada a situação do país nos últimos anos, era aceitável que houvesse uma calendarização para a redução de portagens”, acrescentando que face ao correr do tempo e ao atual quadro, as exigências mudaram e nesta altura, passados seis anos, “tem que se exigir a abolição”.

Frisar que já na abertura deste fórum Luís Veiga, do Movimento de Empresários pela Subsistência do Interior, que também integra a plataforma, afirmou que lutam pela “suspensão imediata das portagens”, mas que tal “não é suficiente”, exigindo que no Orçamento do Estado para 2023 esteja plasmada a abolição.

Estas são as premissas com que a plataforma parte para a reunião no Ministério das Infraestruturas, com a secretária de estado do Desenvolvimento Regional e o secretário de estado das Infraestruturas, que terá lugar amanhã.

No encerramento Luís Garra destacou ainda a presença física do presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, e do vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, apelando aos autarcas das Comunidades Intermunicipais da Beira Baixa e das Beiras e Serra da Estrela, assim como a presidentes de junta, que integrem as ações da Plataforma como forma de mobilizarem os seus munícipes.

Na deliberação aprovada por unanimidade no final, está escrito que o Fórum “espera” que na reunião de amanhã, sejam “assumidos compromissos por parte do Governo” para aceitar as propostas da plataforma. Caso tal não aconteça a Plataforma fica mandatada para, depois de ouvir o Conselho Geral, o que acontecerá a 14 de outubro, marcar ações de protesto que podem passar por buzinões, marchas lentas e outras, bem como a continuar com a recolha de assinaturas no manifesto.

A Plataforma é composta pela União dos Sindicatos de Castelo Branco e a da Guarda, a Comissão de Utentes da A23 e a da A25, a Associação Empresarial da Beira Baixa, o Núcleo Empresarial da Região da Guarda e a Associação de Empresários pela Subsistência do Interior.