USCB: “Encerrar maternidades é mais um passo no encerramento do Interior”

Em comunicado a União dos Sindicatos de Castelo Branco, USCB, afirma que “não pode ficar indiferente ao «estudo» de régua e esquadro, baseado na existência de uma autoestrada”, que aponta no sentido de encerrar maternidades na região.

“É público o estudo que aponta para o encerramento da maternidade no Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco, com o argumento de que pela A23, qualquer grávida chega à Covilhã em 40 minutos, mas será que querem que as crianças comecem a pagar portagens antes de nascerem?”, pode ler-se no documento.


Uma situação que, a concretizar-se, prejudicará as populações dos concelhos servidos pela referida maternidade e “significará mais um desincentivo para a fixação de jovens casais”, reforça o comunicado.

Para a USCB “investir no Serviço Nacional de Saúde terá de ser a solução”, afirmando os sindicatos que integram a estrutura “rejeitam o encerramento da maternidade e exortam os trabalhadores e as populações a defendê-la”.