Chama-se “Lã e Companhia” e é um espaço que resulta de uma parceria entre o New Hand Lab e a Câmara Municipal da Covilhã. É, na sua essência, uma mostra de trabalhos que celebram a lã e o design e que vieram dar “uma nova vida” ao antigo Welcome Center Covilhã.
Candeeiros, vestuário, mobiliário diverso, calçado, mantas, entre muitos outros, estão em exposição e venda. São peças de autor, de artistas que trabalham a lã. Alguns estão já ligados ao New Hand Lab, outros são “a companhia”, uma vez que foram convidados a expor os seus trabalhos, explica oMentro do New Hand Lab, Francisco Afonso.
Como denominador comum têm a matéria-prima que trabalham de forma criativa e a ligação à Covilhã, disse, em declarações Rádio Clube da Covilhã.
“Demos vida a este espaço que estava parado, um espaço bonito, com design”, sublinha, vincando que “é uma montra, também para quem chega, porque apesar de estar do lado esquerdo quem chega vê um espaço bonito, acolhedor e que queremos que desperte a curiosidade para vir ver o que se passa”, disse.
Os produtos expostos estão á venda, mas o convite é para que os visitantes e os covilhanenses entrem e vejam o que se pode fazer, de forma criativa, com a lã, sublinha o responsável.
Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura no município reforçou, na sua intervenção, que “este é um espaço que tem a ver com o facto de a Covilhã ser Cidade Criativa na área do design”, vincando que é um “estimulo à criatividade”.
“Aqui estão o talento e a criatividade de artistas da Covilhã e com ligação à Covilhã”. É um espaço “importante nesta área”, disse, avançando que se pretende que “os covilhanenses conheçam e divulguem, mas é essencial que os visitantes levem o melhor da Covilhã e acreditamos que levando peças de autor como as que estão aqui, estão a levar parte da nossa identidade”, frisou.
O conceito resulta de uma parceria entre as duas entidades. Um edifício com design logo no exterior, já no interior, a mostra tem curadoria do New Hand Lab e tem patente o que de melhor se pode fazer com a lã. “Um espaço para elevar a cidade”, concluiu Francisco Afonso.