A mostra “Fábrica: ontem e Hoje” está patente na antiga Firma Francisco Ribeiro Aibéo, em pleno centro histórico da Covilhã, no âmbito da primeira Semana Criativa que decorre até dia 14.
Trata-se de um convite a reviver as “memórias, cheiros e sons” de um antigo edifício fabril, afirmou Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura na autarquia, durante a inauguração.
“Há memórias que estão aqui, nas paredes, nas estantes, estão no ar. Eu quando entro neste edifício até parece que oiço sons de uma antiga fábrica, que respiro o ar de uma fábrica. Tudo isto se vai perder”, lamentou a autarca, relembrando que o edifico vai entrar em obras em janeiro e esta “é uma forma de nos despedirmos dele”, vincou.
Há vários motivos de interesse neste percurso expositivo, sendo que Regina Gouveia frisa que “o mais importante acaba por ser o edifício e o que nele está, tudo o resto são complementos e ilustrações”, afirma.
A mostra conta com projeções sobre antigas fábricas e vários elementos cedidos por outras instituições, que ajudam a reconstruir o antigo ambiente fabril, que no seu conjunto “constroem a narrativa” da fábrica.
Destaque ainda para as instalações concebidas pela artista plástica Ânia Pais, patentes no edifício e para a instalação tecnológica que, com o movimento do corpo, faz soar chocalhos, numa viagem virtual à Serra da Estrela.
A organização da exposição é do Município da Covilhã, com curadoria de Elisa Calado Pinheiro e fica patente até 12 de dezembro.