A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou, por unanimidade, uma moção em que condena o deficiente funcionamento do serviço de distribuição postal dos CTT e exige à sua administração os investimentos necessários para que “haja distribuição diária de correio”.
O documento partiu de todos os grupos municipais e “considera o deficiente funcionamento dos CTT, nomeadamente nas suas obrigações de serviço público, um prejuízo” para as populações.
De forma específica, descreve-se um serviço de distribuição postal em que o “correio deixou de ser distribuído com uma base diária”.
“Verificam-se habitualmente atrasos nos correios que deixou de ser distribuído numa base diária. São dias e, às vezes, semanas para receber uma carta. Os avisos são deixados na porta, sem qualquer contacto, e os vales de correio de pensões e reformas, que, ao chegarem atrasados, criam problemas aos seus titulares”, descreveu Vítor Reis Silva que apresentou a moção, dando como exemplo o pagamento de “medicamentos, água, luz e gás”.
No documento é exigido que a administração da empresa “cumpra com os investimentos necessários, enquanto serviço público, que o serviço seja prestado com a qualidade que sempre caracterizou os CTT e que assegure a distribuição diária do correio”.
Aos serviços de fiscalização, ANACOM, a Assembleia Municipal da Covilhã exige que “assegure e garanta que o serviço público postal é cumprido de acordo com o interesse público e das populações”.
O documento foi subscrito por todas as bancadas e vai ser enviado à administração dos CTT, ANACOM, primeiro-ministro, grupos parlamentares na Assembleia da República e ao presidente da Républica.