Oriental de São Martinho aprova orçamento para 2023

O CCD Oriental de São Martinho reuniu na quarta-feira, dia 30, em assembleia geral, com o intuito de discutir e votar o plano de atividades e orçamento para 2023, tema que gerou alguma controvérsia entre a direção e os sócios.

Segundo o presidente da direção do Oriental de São Martinho, Francisco Mota, o orçamento previsto para 2023 é de 65 mil euros. Nas receitas para o mesmo ano, está previsto um valor de 82 mil euros, onde consta a venda do imóvel situado na Travessa do Lopes, com uma verba de 40 mil euros, uma proposta que, para alguns associados, “não faz sentido, uma vez que, se não se realizar, pode deixar a associação com um défice de cerca de 17 mil euros”.


Perante este cenário, Francisco Mota realçou que “nunca deixou nem vai deixar a associação ficar mal” e que “é preciso os sócios confiarem no trabalho da direção”.

Em declarações à Rádio Clube da Covilhã, Francisco Mota salientou que a direção olha para esta contestação “pelo lado positivo”.

“É sinal de que os sócios estão realmente atentos, e todos eles, no seu pensamento, procuram o melhor para o Oriental”, afirmou o presidente da direção, acrescentando que, para a associação, “é uma mais-valia sentir que ainda existe uma massa associativa crítica e atenta à vida do clube”.

Quanto às expectativas do clube para o próximo ano, Francisco Mota realçou que o intuito é “fazer o maior número de atividades possível e ter uma capacidade financeira que consiga suportar essas atividades”.

No que diz respeito às modalidades desportivas o objetivo é continuar, e preparar, a participação do Oriental em diversos campeonatos, como o 2º Torneio Internacional de Boxe, que, para Francisco Mota, “tem de ser feito pelo sucesso que foi o primeiro”; a organização de um evento com alunos do programa ERASMUS da UBI; e o “Fado no Centro Histórico”, um evento cujo programa “não vai ser revelado, para já, mas pretende marcar a diferença na cidade”, avançou ainda o presidente da direção.

Em última nota, Francisco Mota sublinhou que “o mais importante é o Oriental continuar a ser um polo dinamizador de atividades desportivas e culturais e uma das associações mais dinâmicas do concelho”.

Na assembleia geral, os sócios presentes aprovaram, por unanimidade, o plano e orçamento para o próximo ano.