158 alunos da UBI recebem a “Bata Branca”

158 alunos do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina da UBI receberam na sexta-feira, dia 6, a bata branca numa cerimónia solene que encerra os três anos de ciclo académico para dar início ao ciclo clínico do curso.

Uma bata aparentemente leve, mas com o peso da responsabilidade, alertou a presidente do MedUBI, Núcleo de Estudantes de Medicina da UBI, Sara Cruz.


“Daqui a momentos envergarão a vossa bata, aparentemente leve, mas que tem um peso bruto e invisível, o peso da responsabilidade. Tenho a certeza de que o sentirão, é o peso do nosso/vosso sonho e que estará também sempre ligado a esta faculdade. Onde quer que estejam, seja em que hospital for, estarão sempre ligados a esta casa”, disse.

Estes alunos a partir da próxima segunda-feira, estarão em contacto com doentes em hospitais e centros de saúde da Covilhã, Castelo Branco e Guarda.

Miguel Castelo-Branco, presidente da faculdade de ciências da Saúde da UBI e diretor do curso de medicina, realçou, na sua intervenção, que esta cerimónia representa, acima de tudo, “o humanismo” que cada um dos futuros médicos deve ter ao exercer a profissão que escolheu, vincando que o próprio curso está desenhado com “uma grande vertente humana”.

“Sempre entendemos que a vertente humana da medicina é das coisas mais importantes que queremos que vocês levem do curso de medicina. Um médico tem de ser humano, tem de entender o problema do outro, e ajudá-lo, cuidá-lo”, descreveu.

Alerta os alunos para aproveitarem estes anos finais do curso, contactando com o máximo de experiências clínicas, convivendo com as pessoas, sejam doentes ou outros profissionais, frisando que tal é fundamental na aprendizagem.

Para o presidente da faculdade de ciências da saúde da UBI, estes alunos passam “do mundo da papelada para o mundo da clínica”, uma transição que irá “afinar” a preparação que tiveram até agora.

Uma cerimónia que dá início, simbolicamente, a uma fase que é decisiva no futuro de cada um destes alunos, relembrou o reitor da UBI, Mário Raposo, vincando que é, também, nesta fase que cada um escolhe, ou aprofunda a escolha, da especialidade que terá no futuro.

Alerta, ainda, para o peso da “responsabilidade humana, dos valores da ética e do profissionalismo na prática médica que uma bata branca representa”, vincando que esta “é identificadora, pois representa a prática clínica em todo o mundo”.