Entre os vários contributos enviados pela Câmara Municipal da Covilhã, com vista à melhoria do Plano Ferroviário Nacional (PFN), consta “a renovação do traçado da Linha da Beira Baixa”.
As reivindicações foram feitas em reunião com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, que decorreu na última sexta-feira, disse Vítor Pereira durante a reunião pública do executivo desta segunda-feira.
O presidente da Câmara Municipal da Covilhã explica que no encontro esteve também Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, e que as pretensões são da “Beira Interior” e têm como objetivo principal “encurtar a distância a Lisboa” por comboio, “o que é fundamental para o desenvolvimento e a coesão territorial”, disse
Segundo explicou foram apresentadas ao Governo “duas alternativas para conseguir este objetivo”, acompanhadas do “faseamento e soluções de financiamento para as obras necessárias”.
Vítor Pereira destaca “a renovação do traçado da linha da Beira Baixa”, como uma das reivindicações para a melhoria desta ligação. “Apesar de ter sido remodelada e requalificada, a verdade é que esta continua desfasada do que são as necessidades de ter melhor material circulante, mais comodo e mais seguro, encurtando a distância”, disse.
A alta velocidade não fica fora destas reivindicações, disse ainda Vítor Pereira.
Tal como já foi aprovado sob a forma de moção na Assembleia Municipal da Covilhã, a região reivindica uma linha de alta velocidade que “favorecendo o país, ligue a Beira Alta, na Guarda, passando pela Covilhã, Fundão e Penamacor em direção a Plasencia, onde o Plano Ferroviário espanhol já prevê ligação em alta velocidade.
“Não temos que inventar muito quando os espanhóis estão aqui ao lado, em Plasencia. A verdade é que já se fala em alta velocidade em Portugal há muitas décadas e continuamos a marcar passo. Esperamos que se avance”, vincou o autarca.
Vítor Pereira sublinhou que na reunião foi ainda reivindicado um melhor serviço regional que ligue a Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, que se justifica pelo grande movimento pendular que existe entre as várias cidades da Beira Interior.