Em 2020, eram cerca de 203 os doentes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) na Covilhã, registando-se uma diminuição face a 2019, ano em que foram registados 260 doentes com esta patologia.
A informação foi avançada por Fátima Paiva, diretora da unidade de AVC no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB), à margem do Encontro do Doente com AVC, que teve lugar hoje, no Jardim do Lago.
Fátima Paiva frisou que esta é uma doença que atinge, maioritariamente, pessoas com idade superior a 55 anos, salientando que “a idade é uma fator de risco” e que é necessário “sensibilizar para esta patologia”.
Em declarações à RCC, a diretora desta unidade salientou a importância de abordar estes acontecimentos na comunidade e os fatores de risco a eles associados.
“É importante as pessoas reconhecerem os sinais do AVC e saberem recorrer ao hospital atempadamente, de modo a usufruírem dos tratamentos que temos, em fase aguda, que têm um tempo limitado”, destacou.
A face, a fala e a força são os principais alertas a ter em conta para esta patologia, revelou Fátima Paiva, acrescentando que os primeiros sinais são a paralisia facial, a dificuldade a falar e a diminuição da força no braço.
Em última nota, a profissional de saúde vincou que é fulcral “lutar para que todas as camadas da população tenham conhecimento e possam alertar”.
A iniciativa, que decorreu na sequência do Dia Nacional do Doente com AVC, contou com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã, da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, entre outras entidades.