Movimento “UBI para Todos” reivindica preços mais justos nas cantinas

As propinas, o aumento do custo de vida, a falta de habitação digna e acessível e o aumento dos preços nas cantinas “são os vários entraves que fazem com que os estudantes não possam permanecer ou aceder ao ensino superior”, afirma Hannah Dias do movimento “UBI para Todos”.

A estudante falava à margem da ação de luta, que teve lugar hoje, na Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior (UBI), no âmbito das celebrações do Dia Nacional do Estudante.


Apesar da “falta de tempo ou de estrutura” para organizar uma manifestação com mais impacto, Hannah Dias considera a ação “positiva”.

“O facto de as pessoas estarem a aderir e a pintar cartazes é sempre uma coisa positiva. Estão aqui mensagens e as pessoas passam aqui e reveem-se nas mensagens ou, se não se revem a si, revem os seus colegas”, destacou a aluna da UBI em declarações à RCC.

Quanto à agenda para os próximos tempos, Hannah Dias sublinha que o movimento “está sempre a realizar ações na universidade”.

“Vamos tentando averiguar quais são os problemas dos estudantes e ver o que é necessário fazer, desde abaixo-assinados, manifestações, até tentar ajudar os estudantes, individualmente, com processos democráticos complicados, como é o caso dos estudantes internacionais”, destacou ainda a estudante.

Com o objetivo de realizar uma “oficina de cartazes reivindicativos”, a ação decorreu entre as 12:00 e as 14:30, com a participação de vários estudantes da UBI.