A assembleia geral do Oriental de S. Martinho, realizada na última sexta-feira à noite, ficou marcada pelo anúncio de Francisco Mota, presidente da direção, do “fim de um ciclo de 10 anos como presidente”, afirmando que não se recandidata ao cargo.
O dirigente recorda que nos últimos 25 anos, esteve 22 ligado à direção do clube, 10 dos quais como presidente, avançando que está na hora de fechar este ciclo e rejuvenescer o clube.
“São ciclos que se fecham, é natural. Eu tenho 45 anos e estou há 25 ligado ao Oriental, mais de metade da minha vida. Eu agradeço muito, o Oriental deu-me imenso, e vai continuar a dar porque não me vou afastar, mas sou pela alternância e é preciso renovar equipas”, disse em declarações à Rádio Clube da Covilhã.
Com eleições dentro de sensivelmente um ano, Francisco Mota afirma que “não há necessidades de tabus” e que por isso, antecipadamente, avisa da sua intenção para que seja possível encontrar soluções.
“Eu avisei com um ano de antecedência para que se possa conversar, haver mobilização de associados. Eu próprio irei fazer esse trabalho e peço a todos que também o façam”, disse.
Durante a assembleia o dirigente frisou que financeiramente o clube está estável, e que também por essa via “não há razões para que não se encontre quem queira presidir ao clube.
Na assembleia foram ainda aprovados, por unanimidade, os relatórios de atividades e contas do ano passado, com um resultado líquido positivo de cerca de 1.700 euros.
“Ter resultado positivos é bom, até porque fizemos atividades, não penalizamos em nada qualquer atividade. É bom chegar ao fim do ano e saber que houve muitas atividades, desde culturais, recreativas e desportivas e conseguimos gerir de forma a ter resultados positivos. É muito bom”, sublinhou Francisco Mota.