AM Covilhã aprova cinco votos de louvor e seis de pesar

A Assembleia Municipal da Covilhã na sessão de segunda-feira, dia 17, aprovou cinco votos de louvor, distinguindo, assim, o sucesso alcançado por covilhanenses.

Foram agraciados com estes votos João Eduardo Morais Catela e Daniel Vicente Gonçalves pelos serviços prestados em missão de socorro na Turquia.


Mafalda Duarte, pela recente nomeação como diretora executiva do Fundo Verde para o Clima.

Recordar que a covilhanense Mafalda Duarte, que em fevereiro foi anunciada como candidata à liderança do Banco Mundial, foi eleita, entretanto, diretora executiva do Green Climate Fund – GCF (Fundo Verde para o Clima). Trata-se da única mulher portuguesa escolhida para um cargo da maior relevância internacional que, de resto, já mereceu destaque por parte do Governo: “Portugal felicita Mafalda Duarte pela sua nomeação para o cargo. congratulando-se por ver reconhecidos o mérito e o relevante percurso profissional de uma cidadã portuguesa”, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A assembleia Municipal aprovou ainda um voto de louvor a Francisco do Adro, doutor em Gestão pela Universidade da Beira Interior (UBI) e investigador do NECE – Research Center for Business Sciences, que recebeu uma menção honrosa na categoria Estudos e Investigação do Prémio António Sérgio 2022, pela Tese para obtenção do grau de doutor.

Ana Ribeiro Rodrigues, jornalista do Notícias da Covilhã e da Agência Lusa, pela distinção com uma menção honrosa no prémio “Desporto com Ética 2022”, na categoria de imprensa regional, pelo artigo “No Desporto Profissional o Exemplo Raramente Vem de Cima”, viu também aprovado um voto de louvor.

Por outro lado, a Assembleia Municipal da Covilhã aprovou seis votos de pesar, pelo falecimento de outras tantas personalidades do concelho, ou que contribuíram para o seu engrandecimento.

Lamentou-se o desaparecimento de José Manuel Moura dirigente associativo, integrava a Mesa da Assembleia Geral do Sporting da Covilhã e da ADE.

Foi também aprovado um voto de pesar pelo falecimento do padre Sousa, antigo capelão do CHUCB, pela Ti Clara, o elemento mais antigo do Rancho da Boidobra. Por Amílcar Acácio Alves, antigo eleito na Assembleia Municipal da Covilhã, e pelo desaparecimento do comendador Rui Nabeiro, que não sendo covilhanense, é um exemplo de uma vida dedicada à causa pública e mostrou que mesmo no interior é possível desenvolver projetos, frisa a fundamentação do voto.

Foi também aprovado um voto de pesar pelo recente falecimento de José Matos, conhecido por Manteigueiro, neste caso com 4 abstenções

Marco Gabriel (PCP) justificou a sua abstenção como um protesto pela banalização que se está a fazer destes votos, salientando que todos os que falecem são entes queridos de alguém e naturalmente que se lamento, mas, avisa que a Assembleia está a cair no exagero, tanto nos votos de pesar como nos de louvor, que não devem ser banalizados.  Não se deve normalizar este tipo de manifestação, sublinhou.