Covilhã e Fundão devem reclamar “devolução das grandes instâncias cíveis e penais”

Fernando Pinheiro, eleito pela coligação “A Covilhã Tem Força” na Assembleia Municipal da Covilhã, apelou, na última reunião do órgão, a que a Covilhã e o Fundão reclamem o retorno das grandes instâncias cíveis e penais, aos respetivos tribunais, alegando que “são um contributo para a coesão territorial”.

Depois de ser anunciado para Castelo Branco o Tribunal Central Administrativo, deve haver coragem para a Covilhã e o Fundão “pedirem contrapartidas”, sublinhou


Segundo o eleito, advogado de profissão, é “lamentável” que estas causas sejam julgadas, “apenas e só em Castelo Branco, onde é comum encontrar cidadãos e profissionais do foro da Covilhã e Fundão”, vincando que tal “encarece os custos da justiça”.

Fernando Pinheiro falava durante as intervenções iniciais dos líderes de bancada, para reclamar “direitos que nos foram retirados e que devem ser devolvidos”, sublinhando que esta é também uma forma de dar utilidade aos investimentos de remodelação que foram feitas tanto no Tribunal da Covilhã como no do Fundão.

Também Joana Rocha, (CDS), abordou o assunto, aproveitando para relembrar a questão do Tribunal de Trabalho da Covilhã, que continua em instalações provisórias, e da deslocalização das Conservatórias do Registo Civil Predial e Comercial, afirmando que se “não se resolver estamos no risco iminente de perder mais esta valência”, recordando que esta “pode sair para o Fundão, onde o presidente de Câmara disse que tinha condições para a receber”, disse.