UBInight condena UBI por recorrer ao tribunal sem antes “tentar diálogo”

O bar da Covilhã contra o qual a UBI intentou uma ação em tribunal por uso abusivo da sigla UBI, dá conta, em ofícios enviados à universidade, do seu “descontentamento” pelo recurso ao tribunal sem antes ter tentado o diálogo.

“Manifesto o meu enorme descontentamento em virtude de V. Exª’s, não se terem dignado entrar em contato com a gerência de forma a se dialogar, tendo antes optado, desnecessariamente, pelos processos judiciais”, escreve a gerência num primeiro ofício datado de 8 de março.


Uma posição reforçada em nova comunicação, de 29 de março, pelo facto de a universidade tornar público o processo, nomeadamente, junto da comunicação social, “sem sequer se dignarem falar comigo uma única vez”, está descrito no documento.

A empresa destaca ainda, nas comunicações remetidas à UBI e agora enviadas à RCC, que não tem “obrigação de conhecer as marcas registadas no país” e que “apenas constituiu uma sociedade, usando toda a legalidade a que estava obrigado por lei, nomeadamente, RNPC e Conservatória do Registo Comercial”.

Destaca ainda que sempre prestou todo o apoio às tunas académica da UBI e à própria AAUBI e que continuará a faze-lo.

Dá, ainda, conta que o bar “UBInight” não é a única firma que contém esta sigla, dando como exemplos a “UBI Limpezas, Unipessoal, Lda”, “UBIWHERE Lda”, “UBBIN LABS, Lda”, “HUBI PARK. Lda”, questionando se “terão estas sociedades sido objeto de ações jurídicas atendendo as siglas utilizadas nas suas firmas?”.

Realça ainda que a sociedade “se encontra devidamente registada há quase 1000 dias”, deixando, por isso a questão “porquê só agora estas ações’”.