BEYRA: Projeto dirigido por Filipe Quaresma e Bruno Borralhinho apresenta-se no Fundão

O projeto BEYRA Laboratório Artístico, sediado na Beira Interior, e que visa a dinamização de uma região “geográfica e historicamente distante dos grandes centros culturais e musicais do país”, apresenta-se em estágio e concerto no Fundão.

Com direção artística de Filipe Quaresma, músico com raízes na Covilhã, direção musical do covilhanense Bruno Borralhinho e direção executiva de Vanessa Pires, BEYRA pretende “oferecer novas oportunidades para jovens artistas emergentes a nível regional e nacional através da criação do Ensemble Orquestral da Beira Interior”, destaca o projeto em nota de imprensa.


O projeto artístico pretende, ainda, “contribuir para um movimento demográfico dos grandes centros para o interior do país, descentralizar, criar novos públicos e novas oportunidades culturais de qualidade e atrair público que procura experiências diferentes no âmbito do turismo cultural”, descreve.

O projeto desenvolve-se em residências, ensaios, atividades pedagógicas, concertos, palestras, a gravação de uma obra encomendada a Carlos Azevedo. Atividades que irão decorrer na Covilhã Fundão e “com expectativa de alargar a outras localidades da Beira Interior ainda em 2023 e, certamente, em 2024”, defendem os responsáveis.

A próxima atividade tem lugar na Academia de Música e Dança do Fundão que acolhe os ensaios do Ensemble Orquestral da Beira Interior entre os dias 27 de junho e 2 de julho, culminando com o concerto de estreia, no dia 2 de julho, na Igreja Matriz do Fundão.

O BEYRA Laboratório artístico terá também atividades destinadas exclusivamente a alunos de música, entre os 10 e os 18 anos, que frequentam as escolas de ensino artístico da Beira Interior e que poderão ter a experiência de tocar lado a lado com os músicos do ensemble numa partilha de experiências musicais e humanas muito enriquecedora.

Para além do desenvolvimento musical e artístico, os jovens músicos (das duas faixas etárias: 10-18 e 18-27) terão também momentos de mentoria e gestão de carreira artística para o desenvolvimento de soft skills absolutamente essenciais para singrar na vida profissional artística.

Irá realizar-se um segundo encontro ainda este ano, entre 24 e 28 de outubro, na Covilhã. Neste segundo momento irá realizar-se a estreia de uma obra para violoncelo e ensemble da autoria de Carlos Azevedo, concluiu a nota enviada à RCC.