As contas do grupo Município da Covilhã, referente ao ano de 2022, que englobam a autarquia, empresas municipais e participadas, têm um resultado consolidado positivo de 806 mil euros, com uma redução de dívida de 5.7 milhões, salientou hoje o presidente da autarquia.
Um número “expressivo”, salienta Vítor Pereira, vincando que estas evidenciam “a síntese perfeita”: baixa de impostos, maior apoio social e resultado consolidado positivo.
“São números significativos que evidenciam aquilo que costumo chamar de síntese perfeita. Baixámos os impostos, apoiámos com mais dinheiro associações, famílias, empresas e juntas de freguesia, baixámos a dívida e, ainda assim, conseguimos um resultado consolidado positivo”, resume o presidente da Câmara.
O autarca falava aos jornalistas esta manhã, no final da reunião extraordinária do executivo, em que os documentos foram aprovados por maioria, com a abstenção da oposição.
Vítor Pereira salienta que o grupo tem uma redução de dívida “absolutamente expressiva”, vincando que do 100% dessa divida, 73% dizem respeito à Câmara Municipal e o restante das outras participadas.
Detalha que em 2021 a divida do Grupo era de 58,5 milhões de euros e em 2022 fechou as contas, com esse item nos nos 52,7 milhões.
Tendo como referência 2013, altura que assumiu os destinos da Câmara Municipal, a redução “é ainda mais significativa”, sublinha o autarca, detalhando que a divida foi reduziu-se em mais de 90 milhões de euros.
“Em 2013 a divida global era de 130 milhões, aos quais se somaram 15 milhões de várias sentenças judicias, ou seja, quando chegámos tínhamos uma dívida de quase 145 milhões, e agora situa-se nos 52,7 milhões. Desde 2013, no Grupo Câmara e participadas reduzimos mais de 90 milhões de euros”, sublinhou.
O presidente da Câmara realça os resultados financeiros, sublinhando que ainda assim “está a apoiar e a investir”, mesmo estando “a receber menos dinheiro”.
“Estamos a apoiar e a investir e estamos a receber menos dinheiro. Só em derrama, porque a baixámos para beneficiar as empresas, recebemos menos cerca de meio milhão de euros”, deu conta Vítor Pereira, detalhando ainda que a Câmara Municipal deixou também de receber verbas de estacionamento, baixou o IMI para o mínimo.
O autarca concluiu que estes resultados são fruto de uma gestão rigorosa e equilibrada, “com um justo e ponderado equilíbrio entre aquilo que se pode poupar e onde se deve investir”, contendo-se “nas despesas supérfluas com as boas práticas de todos os serviços”.