Dia decisivo: Centro Energia Viva de Montanha em Manteigas tem visita experimental dia 14

Estão concluídas as obras do Centro de Energia Viva de Montanha, em Manteigas, anunciou o presidente da câmara, na reunião da Assembleia Municipal na última sexta-feira, avançando que alunos do concelho “irão realizar a primeira visita ao espaço no dia 14”.

Flávio Massano frisa que a autarquia está na posse da chave do equipamento há cerca de três semanas, altura em que a empresa a quem foram adjudicadas as obras e instalação de equipamentos, deu por concluído o seu trabalho.


“Para dia 14 de julho temos a visita com alunos das escolas, embora já fora do período letivo”, avança o autarca, explicando que foi contactado o Instituto S. Miguel, que tem alunos de todas as idades neste período de férias, para participarem na visita.

O autarca explica ainda que estarão presentes professores da UBI, responsáveis cientificamente pelo projeto, para realizarem a visita guiada e que, se esta correr bem, ficarão a faltar apenas alguns pormenores de segurança para a abertura do espaço.

Para o presidente da Câmara Municipal de Manteigas só fará sentido abrir o espaço “se este tiver capacidade para contar uma história” e é isso que vai ser testado no dia 14.

“Se a visita teste correr bem, há ainda obras de segurança para afinar. É importante que a visita corra bem porque não vamos abrir um centro que possa não ter capacidade para contar uma história a quem o visitar e é isso que vamos testar dia 14”, sublinhou.

Recordar o centro ocupa a antiga Fábrica do Rio, adquirida pela autarquia de Manteigas. O protocolo de colaboração com a Universidade da Beira Interior, UBI, e a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior foi celebrado em 2016.

Segundo o que foi revelado na altura, para o “Serra da Estrela – Centro de Energia Viva de Montanha” foram pensados três níveis.

No primeiro, são apresentados aos visitantes conceitos científicos de áreas como a hidrologia, biologia, história, cultura, física, química, fisiologia humana e economia de montanha, entre outras.

O segundo nível prevê a oferta de atividades no exterior do edifício, num espaço que se destina a integrar conceitos científicos na resolução de problemas em ambiente experimental.

No terceiro nível pretende-se apostar em atividades a desenvolver na Serra da Estrela, sejam elas de âmbito científico, cultural, desportivo e de lazer e divertimento.