Depois de Samuel Úria, B Fachada e Beatriz Pessoa, a 6.ª edição do Verão no Centro Histórico chegou ao fim na passada sexta-feira com o concerto do Entre Portas, um projeto coletivo local nascido no âmbito do Estúdio Porta 4, apoiado pela CISMA – Associação Cultural, que une músicos da Covilhã e da região ou com alguma ligação a este território.
O espetáculo, que aconteceu no Largo Senhora do Rosário, apesar de não ter sido a primeira apresentação ao público do projeto (essa aconteceu no encerramento do Festival WOOL), foi, segundo Margarida Geraldes, vocalista do projeto, “o início de uma grande viagem que vai ser o Entre Portas”. Em exclusivo à Rádio Clube da Covilhã, afirma:
“É o início de tudo. Embora já nos tenhamos apresentado, pelo menos os membros efetivos, no Festival WOOL, hoje é o primeiro dia do resto da vida do Entre Portas, porque trouxemos já alguns convidados, entre pessoas da Covilhã e da região. Este concerto foi o início de uma grande viagem que vai ser o Entre Portas e que muito em breve vai chegar às pessoas”.
Margarida Geraldes explica à RCC que os músicos decidiram criar este projeto para “dar a conhecer outros músicos, pessoas da Covilhã ou com ligações na Covilhã ou na região”. O projeto nasceu “não só pela música”, apesar de ser a base de tudo, mas tem “intenções de pegar noutras formas artísticas, nomeadamente a dança e o teatro”. Resume Margarida Geraldes: “no fundo, é partilhar aquilo que mais amamos fazer”.
Para o futuro, o projeto, que não quer “só dar concertos”, está convicto de que não quer ficar por aqui. Estão a preparar um podcast que será filmado e, claro, fazer espetáculos e apresentarem-se em concerto, ainda que pensem cada um com “dinâmicas diferentes”.
Chega assim ao fim a 6.ª edição do Verão no Centro Histórico que ocupou, nas sextas-feiras de agosto, lugares na zona histórica da Covilhã com concertos de nova música portuguesa, sempre antecedidos pelas visitas guiadas encenadas por Joana Poejo e participações de outras pessoas convidadas.
Fotografia: Miguel Moreno