Condições climatéricas condicionaram FIADA. Certame elogiado pelos participantes

As condições climatéricas que se fizeram sentir no sábado e domingo condicionaram a segunda edição da FIADA, Feira Internacional de Artesanato, Design e outras Artes, que decorreu entre quinta-feira e domingo, no Jardim das Artes, na Covilhã.

No momento da entrega do prémio à peça vencedora do concurso de artesanato, ontem ao final da tarde, Regina Gouveia, vereadora da Cultura na Câmara Municipal, que organiza o certame com o apoio do IEFP, ICOVI e AECBP, fez, ainda assim, um balanço positivo.  


A autarca sustenta que o tempo condicionou, em especial os espetáculos musicais que foram adiados, mas “todos os que estão a participar, consensualmente, avaliam esta edição como muito positiva” realçou, frisando que a organização “procurou melhorar pequenos pormenores” que tinham sido identificados no ano passado, como iluminação e sinalética, por exemplo, “foram introduzias novidades, vamos continuar a fazer o caminho, nunca se perde tudo”, acrescentou Regina Gouveia, esclarecendo que “as oficinas se realizaram, artesãos designers e artistas estiveram em diálogo, trocaram experiencias e contactos”.

Falando já na próxima edição, Regina Gouveia vinca que não pretende crescer muito mais em termos quantitativos. Recorda que nesta edição estiveram 40 artesãos inscritos, mais os convidados, em mais 60 expositores. Pode haver margem para crescer mais, mas “há parâmeros” de qualidade que a organização não quer arriscar, sublinhou.

Recorda que para selecionar 40 artesãos houve perto de 100 inscritos, o que leva a querer “acrescentar um pouco mais”, embora “não seja nesse sentido que queremos caminhar”, disse.

Os artesãos foram desafiados a elaborar uma peça a concurso e ontem, dia 4, foi revelado o resultado da avaliação do júri composto por Isabel Barrau do Instituto de Emprego e Formação Profissional, (IEFP), Nuno Pedro da ICOVI, João Marques da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP), Luís da Cruz, artista plástico e a vereadora Regina Gouveia.

Frisando que a tarefa foi difícil dada a qualidade dos trabalhos apresentados, o vencedor foi José Antunes, que trabalha com desperdício de ferro.

A peça, disse o artesão, é uma homenagem às tunas da Covilhã e retrata a famosa Ovelha Choné a tocar a sua Guitarra.

O artesão mostrou-se satisfeito com o prémio e elogiou o certamente, afirmando que esta foi a sua primeira participação na Covilhã e se tiver oportunidade voltará.

Concebida no âmbito da Covilhã como Cidade Criativa da UNESCO em Design, a FIADA tem como objetivo “divulgar o artesanato nacional e internacional, colocando em evidência os artesãos e a relevância do design na conceção, inovação e comercialização dos seus produtos”, e voltará para a próxima edição em 2024, ainda sem data marcada.