Em resposta ao recente anúncio do Governo da redução de 30% do valor das portagens nas auto-estradas na Beira Interior, a Plataforma P’la Reposição das SCUTS na A23 e A25 considera que esta medida “é um passo em frente” mas que é “insuficiente”, provando que “a ação unida e coesa da Plataforma, em conjugação com as populações, dá resultado”
A organização considera ser insuficiente “face às necessidades das empresas e das populações e à urgência em travar o declínio económico e social do Interior”, “ face às promessas do governo que prometeu uma redução de 50% em 2022 e depois em 2023 e tal não aconteceu” e “face à sua entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2024 quando nas reuniões com o governo foi dito pelos governantes que a medida que fosse aprovada seria para 2023”.
A Plataforma afirma ainda que a redução “não resolve o problema dos custos de contexto, não anula a ausência de alternativas e não repõe a justiça e equidade territorial, tão referidas pelo governo”.
Dito isto, a Plataforma “reafirma que a reposição integral das SCUTs é a medida necessária que elimina custos de contexto, atenua a falta de alternativas de mobilidade e que repõe alguma justiça para com o Interior”, admitindo que continuará a “exercer pressão em sede de discussão do OE para 2024”. Para isso, vai solicitar reuniões aos partidos com assento parlamentar.
A Plataforma termina dizendo que “não era preciso tanto tempo” para reduzir 30%, concluindo que “tudo não passou de um artificio para fugir à redução em 2023 e a levar para 2024”.