O concurso para a construção do novo quartel da GNR do Tortosendo não teve propostas válidas, disse o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, durante a Assembleia Municipal da Covilhã.
Um “revés” no processo, disse o autarca. Aponta que chegou uma proposta, mas já fora de prazo e que por isso não pode ser levada em linha de conta. Explica que nestes concursos funciona a lei da oferta e da procura e a nível nacional há muitas obras a decorrer devido ao PRR.
O autarca frisa que “à inflação acresce a cobiça”, o que eleva ainda mais os preços.
Refere que o preço base “subiu substancialmente” por sua ordem e os serviços estão já em “fase de lançamento de novo concurso”.
Vítor Pereira não esconde que é uma obra que queria ver no terreno antes de terminar o mandato, um sentimento que, mostrou-se convicto, é partilhado por David Silva, presidente da Junta de Freguesia do Tortosendo, que também está no último mandato
Recordar que a obra estava orçada em 1,6 milhões de euros (sem IVA), sendo agora posta a concurso por um valor mais elevado.