Dia Mundial da Música juntou na Covilhã 150 músicos de Bandas Filarmónicas

Na 5.ª edição do Festival Joaquim Garra, que aconteceu no passado domingo, 1 de outubro, Dia Mundial da Música, 150 músicos de quatro bandas filarmónicas juntaram-se para celebrar a música.

Organizado pela Banda da Covilhã, estiveram também a Filarmónica Recreativa Cortense, a Banda Filarmónica da União de Aldeia de João Pires e Banda da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa–a–Velha. Depois de cada uma tocar um tema, formou-se uma super banda composta por todos os elementos que, desde o Pelourinho, foram tocando até à sede a Banda da Covilhã, ao Jardim Público.


Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã, afirmou que “a música é isto mesmo”, referindo-se ao “intercâmbio que une as pessoas que, sem nunca terem ensaiado em conjunto, conseguiram fazer uma banda única”.

“Depois da celebração dos 150 anos, o nosso festival de bandas passou a ser parada musical e queremos trazer mais bandas à cidade da Covilhã para promovermos o intercâmbio e o convívio”, disse. “Isto é uma homenagem às bandas, aos músicos, e ao Joaquim Garra, um elemento muito ligado a esta casa que, enquanto esta direção estiver cá, promete honrar esse nome e esse desígnio”, terminou.

Luís e António Garrra, filhos da figura homenageada, lembraram “o homem extraordinário” que o seu pai foi. “Um homem que amava a música e a Banda da Covilhã de uma forma absolutamente incondicional”, disse Manuel.

O “ser humano com uma intervenção cívica em todas as vertentes” que foi Joaquim Garra, merece este reconhecimento “pela dedicação total que teve à música e à Banda da Covilhã”. “Não só o músico, mas o homem que lutou pela democracia, o autarca, o homem que pertenceu ao associativismo; um homem da Covilhã”, lembrou o filho António.