Em comunicado, o Sindicato Têxtil da Beira Baixa acusa a empresa UNIDECO, de Penamacor, de exercer “terrorismo laboral” sobre as funcionárias descrevendo diversos cenários que passam por ameaças e por salários e subsídios em atraso.
O documento detalha que “a chefe de linha usa e abusa do poder”, para “maltratar, desrespeitar, pressionar e enxovalhar as trabalhadoras”, realçando que “chama os trabalhadores para uma sala (sozinhos), para fazer pressão e ameaçá-las”.
Segundo o Sindicato as “trabalhadoras sofrem de uma pressão extrema e a empresa mistura as questões pessoais com as profissionais”.
O Sindicato avança que já foi necessário “recorrer à intervenção da GNR devido aos maus-tratos recebidos dentro da empresa”, apontando, perante a ACT, foi denunciado assédio moral.
Sobre os salários dão conta de pagamentos sempre com atraso e o não pagamento das horas de ida ao médico corretamente, frisando, também, que a empresa “altera constantemente as férias dos trabalhadores”.
“Ameaça com processos disciplinares e refere constantemente às trabalhadoras para se despedirem”, é outra das acusações. O sindicato frisa que há vários trabalhadores com depressão que referem que não aguentam a pressão.
Em última nota o Sindicato Têxtil da Beira Baixa sustenta que a empresa “ainda não pagou o salário do mês de novembro nem o subsídio de Natal”, frisando que, se tal não acontecer até dia 26, as trabalhadoras irão entrar em greve.