140 alunos do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina da UBI receberam ontem, dia 5, a bata branca, numa cerimónia solene que encerra os três anos de ciclo académico para dar início ao ciclo clínico do curso.
É a passagem de uma fase do curso não tão prática, para a participação ativa no meio clínico, vincou Miguel Castelo Branco, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, e padrinho da cerimónia.
Alertou os alunos que a partir de agora, mesmo como aprendizes, “vão participar na prática clínica”, fazendo “parte das equipas que tomam decisões”. É um ciclo de aprendizagem, mas isso deve ser uma constante na vida de um médico, disse ainda o presidente.
Miguel Castelo Branco realçou o papel do médico na sociedade para dizer a cada aos alunos: “vocês são importantes”.
“A sociedade precisa de médicos, para tratar as pessoas, muitas vezes para fazer a diferença entre a vida e a morte, para melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas e da população, para investigar e desenvolver a ciência médica, para intervir na sociedade e para reforçar o humanismo da sociedade. Se alguém não vos disse ainda que são importantes, digo agora, não tenham dúvida que são mesmo”, disse.
Considerando o curso como um puzzle, a presidente do núcleo de estudantes de medicina, MEDUBI, Cátia Batista, sublinhou que com esta entrada nos anos clínicos os colegas “vão passar de meros observadores passivos a participantes ativos na criação da imagem final desse puzzle”. Desafiou cada um a lembrar os desafios que enfrentou, sublinhando que quando vestem a bata, devem pensar que estão mais perto dessa imagem final.
“Sejam felizes e não se esqueçam de cuidar de vocês”, aconselhou ainda a aluna finalista do curso de medicina.
Pedro Simões, diretor do curso de medicina, sublinhou que para além do simbolismo do momento, vestir esta bata “é a expressão visível do compromisso com a medicina” e com os valores que regem a profissão.
O reitor da UBI, Mário Raposo, realçou “o peso da responsabilidade” que esta representa, sublinhando que “deve ser respeitada”, fazendo uso das competências adquiridas para pôr o saber ao serviço da sociedade.
“É também assumir a obrigação ética de tratar cada pessoa com dignidade, respeito, justiça, profissionalismo e é fazer por merecer a confiança que cada pessoa depositará em vós, assumindo-a como uma honra que deve ser mantida com integridade e com profissionalismo”, aconselhou.
Estes alunos, a partir da próxima segunda-feira, estarão em contacto com doentes em hospitais e centros de saúde da Covilhã, Castelo Branco e Viseu e Guarda.