A Câmara Municipal de Belmonte reivindica, junto das Infraestruturas de Portugal, o arranjo das estradas do concelho que foram fortemente afetadas pelo tráfego de camiões durante a intervenção na Linha da Beira Baixa.
O tema esteve em discussão em reunião mantida com responsáveis das Infraestruturas de Portugal e o engenheiro responsável pelas obras de recuperação da Linha da Beira Baixa, na última semana.
António Dias Rocha, presidente do município belmontense explicou a posição da Câmara, durante a reunião publica do executivo na última sexta-feira.
Para o autarca a principal prioridade é o arranjo da estrada entre o Ginjal e Caria. Detalha que os serviços da autarquia vão fazer o levantamento dos locais mais danificados, em que seja necessário “arrancar o alcatrão”, disse.
Logo que este levantamento esteja efetuado, a Infraestruturas de Portugal virá ao local para analisar o que poderá ser feito “e se é possível chegar a acordo”.
Na mesma reunião a IP propôs ao município assumir a estada desde a Gaia até ao limite do concelho, detalhou António Dias Rocha.
Uma proposta que a autarquia só aceita mediante contrapartidas, disse o autarca, apontando, que será necessário que as Infraestruturas “fiquem com a estrada desde o limite do concelho (ponte do rio Zêzere), até ao cruzamento do Ginjal, Grazil e nó norte de Belmonte fazendo a reparação e manutenção”, vincou.
Para além disso, Dias Rocha quer uma indeminização, nomeadamente, uma ligação a Belmonte, desde o nó sul da A23, “uma vez que a vila não tem nenhuma ligação privilegiada à A23”, disse.
São assuntos que ainda estão em negociação, no entanto o autarca sublinha que foram “dados mais passos no último ano que em dez”.
“É positivo”, reagiu o vereador Carlos Afonso (CDU) que foi quem questionou o presidente sobre este tema.