Covilhã: Autarquia investe 200 mil euros em requalificação de habitação social no Bairro da Biquinha

A Câmara Municipal da Covilhã está a requalificar o bloco habitacional social na Rua 1.º de Maio, no Bairro da Biquinha, num investimento de cerca de 200 mil euros.

Esta manhã, em declarações aos jornalistas, Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da ação social na autarquia, revelou que este era o único edifício de habitação social com cobertura de amianto, que, com estas obras, foi removido. Por outro lado, a empreitada prevê, também, o melhoramento de eficiência energética.


“Estamos a melhorar aquilo que tem a ver com eficiência energética, nomeadamente, isolamento de paredes e substituição de caixilharia. É uma orientação estratégica para os municípios, tratando-se de uma responsabilidade acrescida para aquilo que é o parque habitacional”, explicou.

O edifício tem 12 fogos, sendo que nove fazem parte do parque habitacional e os outros três foram adquiridos por moradores. Todos estão a ser alvo de requalificação para “garantir uma homogeneidade”, disse Regina Gouveia.

Em declarações aos jornalistas, a autarca revelou que o levantamento foi feito “com especial cuidado, devido a problemas que já tinham décadas”.

“Ao mesmo tempo que investimos, melhorarmos condições, aumentamos a resposta, seja para habitação social ou para habitação acessível, estamos a resolver problemas com décadas”, frisou.

A vereadora com o pelouro da ação social destacou ainda outras obras que estão a decorrer no concelho, como é o caso da habitação social na Rua Nova do Souto, no Tortosendo, com um investimento de 370 mil euros, no Bairro do Rodrigo, no valor de 410 mil euros, e na Rua Viriato, com 300 mil euros. No total, com as quatro empreitadas, a autarquia investiu perto de 1,3 milhões de euros.

Regina Gouveia relembrou que a autarquia “começou com a estratégia local de habitação, que se centrava, sobretudo, na melhoria de condições da habitação social”, sublinhando que, depois, “com um diagnóstico para a Carta Municipal de Habitação, concluiu que também devia ter uma estratégia para arrendamento acessível”. Posteriormente, candidatou-se à Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário.

O trabalho desenvolvido em todas as vertentes resulta num investimento que ultrapassa os 20 milhões de euros e que tem de estar concluído até 2026.

O tempo “é muito apertado” e “a equipa é pequena”, disse a autarca, reconhecendo, no entanto, que é “uma equipa muito consciente e empenhada nesta área e neste enorme desafio”.

“Tem consciência, sobretudo, da importância que este trabalho vai ter para muitas famílias, munícipes e concelho”, vincou.

O edifício não era intervencionado desde 1993 e espera-se que a obra esteja concluída já em maio desde ano.