Depois de a 3 de fevereiro a Assembleia Geral da Banda da Covilhã ter sido suspensa por falta de lista candidatas aos órgãos diretivos, o impasse ficou resolvido ontem à tarde, na continuação da Assembleia, uma vez que foi apresentada uma lista a sufrágio, encabeçada por Eduardo Cavaco.
O dirigente explicou que ficou sensibilizado com os apelos que lhe foram dirigidos para que continuasse a liderar o projeto.
“Fiquei muito sensibilizado com a lista de assinaturas para que voltasse a recandidatar-me, com o inquérito que foi colocado a circular entre os pais, músicos e alunos da academia, e também com uma carta anónima que recebemos aqui na sede da Banda. Refleti e achei que devia ficar mais um mandato”, explicou aos jornalistas no final da reunião magna de associados.
A lista apresentada foi aprovada pela unanimidade dos sócios presentes e reconduz nos cargos os presidentes da Assembleia Geral, António Moreira, e do Conselho Fiscal, Jorge Saraiva, que desde o primeiro momento mostraram vontade de continuar, explicou Eduardo Cavaco, sublinhando “que foram um motor de incentivo” para se recandidatar.
O recém-eleito presidente da banda da Covilhã realça que os novos corpos diretivos têm também alguns elementos novos, “almejando que possa haver aqui alguma escola de gestão da associação, que permita uma continuidade sem sobressaltos, também temos que pensar no futuro”, vincou.
Quanto a projetos para este ano, cujo plano de atividade foi submetido ao regulamento de apoio ao associativismo municipal em novembro, prevê diversas ações, entre elas as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com um concerto que terá como mote o tema “uma gaivota voava”, denominado “Gaivota de Abril”.
A grande aposta, “foi, é, e sempre será a academia de música”, sublinhou aos jornalistas Eduardo Cavaco, vincando que é esta formação que garante músicos para a banda, uma vez que muitos dos jovens, saem quando ingressam no ensino superior e é preciso colmatar essa lacuna.
Na Assembleia Geral foi também aprovada, por unanimidade, a alteração ao valor das quotas. Reformados e desempregados vão pagar 10 euros anuais e os sócios gerais 16. Para os músicos mantém-se quota zero.
Os órgãos sociais tomaram posse em cerimónia realizada após a eleição.
Assembleia Geral – presidente António Moreira; vice-presidente Luís Garra; secretária Paula Fernandes.
Direção – presidente José Eduardo Cavaco; vice-presidente Irene Ribeiro e José Manuel Santarém; tesoureira Cristina Granada; secretário Rui Pedro Jesus; vogais Nuno Abreu e Sónia Silva.
Conselho Fiscal – presidente Jorge Saraiva; relatora Rute Silva; secretária Carla Baldaia