Luta e desafios do Interior destacados no Conselho Nacional da JSD na Covilhã

O Conselho Nacional da Juventude Social Democrata (JSD), órgão máximo entre congressos, teve lugar ontem, dia 7, na Covilhã, onde os candidatos a presidentes da estrutura apresentaram as suas candidaturas. Na sessão de abertura, foram destacados os atuais desafios do Interior, nomeadamente ao nível da representatividade no país.

António Saraiva, presidente da Juventude Social Democrata (JSD) da Covilhã, abordou a linha da interioridade, referindo que “onde a luta é mais difícil, é onde se constroem pessoas e estruturas capazes”.


“Dizem que a JSD tem que fazer mais para aproximar os jovens da política em geral e do PSD em particular, mas foi o PSD que teve mais votos das novas gerações em Portugal. Se tantas vezes refletimos sobre os pontos menos bons, gostava que também parássemos para saborear algumas das nossas vitórias”, frisou.

Jorge Vaz, presidente da concelhia do PSD Covilhã, deixou uma nota à JSD “para que tenha consciência dos desafios atuais, nomeadamente a interioridade e a representatividade que o Interior tem no país”.

“É algo que temos vindo a falar há muito tempo. O interior precisa de outra representatividade a nível nacional”, disse.

Jorge Vaz salientou que o PSD “apresentou uma proposta de revisão constitucional para alterar ligeiramente este paradigma e, consequentemente, alterar-se o coeficiente da representatividade, trazendo-a para o Interior”.

“Não nos podemos esquecer que, com a perda de população no Interior, muitos dos distritos vão perdendo a possibilidade de eleger mais deputados”, explicou Jorge Vaz.

Em última nota, o presidente da concelhia salientou que o objetivo é “contrariar o que as pessoas vão dizendo sobre o PSD” e o grande desafio “é ser Governo”.  

“O PSD ter chegado ao Governo neste momento difícil é a melhor forma que temos para provar que Portugal pode mudar”, concluiu.

O fundanense João Diogo, presidente distrital da JSD, sublinhou a “importância e orgulho” de o Interior ser palco do órgão máximo entre congressos.

Na conclusão da sessão de abertura, Luís Santos, presidente distrital do PSD, mencionou a JSD como “uma verdadeira escola de quadros que tem de continuar a marcar a diferença, sobretudo nestes novos tempos que se aproximam”.

“O futuro de Portugal depende muito do trabalho da Juventude Social Democrata, logo à partida em contribuir para descobrir os alunos do secundário e despertar-lhes o gosto pela intervenção cívica potenciando o a sua intervenção no associativismo local”, frisou Luís Santos.

Esta foi a última reunião do órgão a que presidiu o covilhanense Hugo Ferrinho Lopes, tendo sido esta “a sua pré-despedida do órgão”, como já tinha referido a JSD Covilhã em comunicado.

Hugo Ferrinho Lopes é atualmente Vice-presidente do PSD Covilhã e líder da bancada do partido na Assembleia Municipal. Na JSD, foi Vice-presidente da Comissão Política Nacional, Presidente da Distrital de Castelo Branco e da Concelhia da Covilhã. Foi presidente da Comissão Permanente do Conselho Municipal da Juventude da Covilhã.