A Câmara Municipal da Covilhã pediu uma avaliação do silo auto do Sporting Clube da Covilhã a um perito autorizado, mas ainda não tem resultados. “Um procedimento normal” quando está em vista uma compra, disse o vereador José Miguel Oliveira.
O vereador sublinha que o Sporting Clube da Covilhã “pode ter algum valor em mente”, mas a autarquia só avançará quando tiver resultados da “avaliação oficial”. Recordar que o Sporting Clube da Covilhã tem assembleia geral agendada para dia 19, em que a venda deste equipamento à CMC é um dos pontos da ordem de trabalhos.
O tema esteve em cima da mesa na reunião privada da Câmara Municipal da Covilhã. Pedro Farromba sublinha que a oposição, dependendo da avaliação, concorda com a compra.
“Primeiro é preciso vir a avaliação para se perceber qual é o valor. Se for aceitável estamos de acordo que se chegue a este entendimento, com pagamento em tranches. Uma solução que resolveria dois problemas”: “o do Sporting da Covilhã, que teria encaixe financeiro importante na sua situação financeira débil, e resolveria o problema do estacionamento que, como digo e repito, é um problema que vamos ter no futuro por causa de estarmos a incumprir o contrato”, apontou.
Sobre a abertura do silo, José Miguel Oliveira dá conta que “questões do foro técnico e do ponto de vista legal têm impedido a obra de avançar para a sua reabertura”.
Ainda na área da mobilidade os vereadores da oposição pediram o levantamento das paragens de autocarro no concelho, apontando que há algumas que foram colocadas em locais com muito sol, outras em que chove, para além de algumas em que os autocarros não param.
“Pedimos esse levantamento para se resolver esse problema de uma vez por todos e que em breve haja soluções para este drama”, disse Pedro Farromba.
Esta é uma matéria em que autarquia continua focada, deu conta José Miguel Oliveira, que falou aos jornalistas no final da reunião, apontando que, recentemente, o presidente da Câmara Municipal, Vítor Pereira, reuniu com os responsáveis da empresa, tendo na agenda esse e outros problemas, exigindo “soluções urgentes”.
Segundo relatou foram denunciadas as paragens que têm frestas, outras em que até faltam laterias e têm que ser reparadas “rapidamente”, alertou “para locais onde não há abrigos” e onde têm de ser colocados, “e a questão de segurança, uma vez que se têm verificado alguns casos em que, devido a intempéries, estas têm tombado, sem problemas de maior, mas estamos preocupados e por isso exigimos uma solução urgente”, disse.