Associativismo: “Apoios justos, objetivos e transparentes”

“Um passo significativo no associativismo”, foi desta forma que Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, classificou a cerimónia de formalização dos apoios às coletividades do concelho, no âmbito do regulamento do apoio ao associativismo, em vigor pela primeira vez este ano e que decorreu no sábado à tarde, no auditório municipal.

O edil reforçou que este regulamento torna mais “transparente, justo e objetivo” o apoio concedido às associações, “para terminar com as críticas que estavam sempre subjacentes à atribuição de subsídios”. Com este regulamento os critérios “são objetivos e justos” frisa o edil.


Para o presidente da câmara, esta nova forma de apoiar o mundo associativo “premeia o mérito e o trabalho”. O autarca recorda que era recorrente “a crítica ao apoio a coletividades que pouco ou nada faziam”, o que considerou uma “injustiça para quem trabalha”, algo que “agora terminou”, reforçou.

A autarquia definiu para este ano, o primeiro em que está em vigor o regulamento, um total de 300 mil euros, a distribuir pelas 3 linhas de apoio previstas. Para o apoio à “Atividade Regular” estão definidos 200 mil euros, no “Investimento e Aquisição de Equipamentos” 75 mil e “Atividade Pontual de Caráter Supraconcelhio” 25 mil euros. Um montante total que “deverá aumentar nos próximos anos” anunciou o presidente da câmara, considerando que apesar de ser “insuficiente esta é a verba possível para este ano”. Da verba total atribuída a cada associação, 30% foi transferida no final da cerimónia.

José Miguel Oliveira, vereador com o pelouro do associativismo na autarquia, destacou o modelo criado, afirmando que “não sendo perfeito, poderá ser melhorado” e anunciou que “antes da definição dos critérios e do cronograma para o próximo ano, irá reunir com as associações para fazer o balanço e melhorar o que estiver menos bem”.