Covilhã a “Repovoar, Replantar e Reflorestar” celebra Floresta Autóctone

Cerca de 200 alunos juntaram-se para assinalar o Dia da Floresta Autóctone, através de iniciativas de reflorestação realizadas desde o dia 22 de novembro até ao dia 29.

O projeto, realizado pela primeira vez na Covilhã, conta ainda com a participação de 50 sapadores florestais, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Juntas de Freguesia, Guardiões Serra da Estrela e Associações de Baldios, entre outras instituições.

O objetivo passa por “repovoar, replantar e reflorestar” com espécies autóctones porque são “amigas do ambiente, são resilientes ao fogo, anti-incêndios e são de elevado cariz protetor do ambiente” frisa o vereador da Câmara Municipal da Covilhã, José Armando Serra dos Reis.

A grande atração do programa acontece no dia 29 de novembro, com uma plantação na Mata Nacional e que segundo o vereador “é ação mais importantes”, uma vez que um dos grandes objetivos do município e do pelouro das Florestas “é repovoar toda a mancha ardida da mata nacional”.

O programa já se iniciou na passada sexta-feira com a palestra “Florestação com Espécies Autóctones. Porquê?” e a apresentação pública do Miradouro do Alto dos Livros.

No dia 23 decorreu um passeio interpretativo, com observação e plantação, acompanhado de uma caminhada. No dia de ontem, as ações voltaram-se para a vila do Paul, com a reabilitação do Parque Florestal do Santuário da Nossa Senhora das Dores.

Hoje, dia 27 de novembro, os alunos e os sapadores que tiveram presentes na plantação do Dia Mundial da Árvore 2019, vão observar os resultados na freguesia das Cortes do Meio, haverá ainda novas plantações. Amanhã o dia será marcado por plantações nos Baldios de Verdelhos.

“O investimento neste programa é reduzido”, afirmou o autarca,  uma vez que tem a envolvência de várias entidades, o fornecimento das plantas é apoiado a cem por cento por um programa, ao qual o município se candidatou, haverá somente “custos logísticos e organizativos”, que Serra dos Reis frisa que “não põem em causa financiamentos”.